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Acadêmicos denunciam na Comissão de Defesa do Consumidor curso de Serviço Social da Unip

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Estudantes do 3º e 6º períodos do curso graduação semipresencial de graduação em Serviço Social da Universidade Paulista (Unip) denunciaram, na Comissão de Defesa do Consumidor (Comdec) da Câmara Municipal de Manaus (CMM), a falta de credenciamento da instituição junto ao Ministério da Educação (MEC) para ministrar o curso.

O grupo de acadêmicos, representantes do curso de Serviço Social da Unip e do Conselho Regional de Serviço Social (Cress-AM) estiveram reunidos com o presidente da Comdec/CMM, vereador Álvaro Campelo (PP), na manhã desta quinta-feira (2).

Após ouvir todas as partes, entre elas, a agente fiscal do Conselho Regional de Assistentes Sociais, que confirmou na Comissão que, se hoje, os alunos do curso apresentassem documentação requerendo inscrição no Conselho da Categoria, ela seria negada porque o curso está em condição de irregularidade junto ao MEC e junto à entidade de classe, Álvaro Campelo afirmou que irá encaminhar as denúncias à Comissão de Educação da Casa Legislativa e também à Delegacia de Defesa do Consumidor, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

“Estamos diante de uma denúncia extremamente grave. Uma universidade oferecendo um curso que está irregular e a representante do Conselho dizendo que, ao terminarem o curso, não vão poder se credenciar para atuar como assistentes sociais”, disse ele, ao assegurar que espera providências dos órgãos competentes e da própria instituição no sentido de regularizar a situação do curso.

Os acadêmicos do curso também ficaram de formalizar uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF), conforme assegurou Rosana Pereira da Silva, ao assegurar que os estudantes já tiraram todas as dúvidas quanto à situação de irregularidade do curso junto ao MEC, Conselho de Serviço Social e até na coordenação do curso. “Não existe reconhecimento do curso, não tem credenciamento, não tem autorização junto ao MEC, junto ao Conselho de Serviço Social. E até agora a coordenação não conseguiu provar com documentos quem realmente responde pelo curso”, disse.

Os estudantes não se convenceram sequer com as argumentações da responsável pela coordenação do curso, Bárbara Ramos Vasconcelos, quando afirmou que o curso está autorizado e em processo de reconhecimento, faltando apenas visita dos técnicos do MEC, como assegurou.

Texto: Nely Pedroso – DIRCOM/CMM

 


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