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STF nega recurso e mantém indiciamento do governador de Minas

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BRASÍLIA – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira habeas corpus ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Ele queria que fosse anulado o ato da Polícia Federal que o indiciou pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral.

Pimentel é investigado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de compra de medidas provisórias e favorecimento a empresas em empréstimos no BNDES no período em que era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O petista também é acusado de operar supostas fraudes em sua prestação de contas em 2014. Nas próximas semanas a Procuradoria-Geral da República decidirá se apresenta ou não denúncia contra o governador mineiro.

O petista é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, que começou em maio de 2015, quando a PF investigava a origem de mais de R$ 110 mil encontrados em um avião no aeroporto de Brasília com pessoas próximas do governador. A aeronave transportava Benedito de Oliveira Neto, dono de uma gráfica que prestou serviço para a campanha de Pimentel de 2014 e é suspeita de assinar contratos fraudulentos com o governo federal.


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