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São Paulo vacina 243 mil pessoas contra H1N1 em uma semana

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SÃO PAULO – Na capital, o primeiro dia de vacinação para idosos, crianças e grávidas teve alta procura, com filas em postos de saúde. Balanço divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde revela que já foram vacinadas 243 mil pessoas contra a gripe, desde o dia 4 de abril, quando foi iniciada a vacinação antecipada na capital e na região metropolitana de São Paulo. Desse total, 123 mil são profissionais de saúde de serviços públicos e privados que receberam as doses até a última sexta-feira, 8 de abril. O estado enfrenta um surto de H1N1, com 534 casos confirmados e 70 mortes relacionadas ao vírus.

As doses aplicadas protegem a população contra os vírus do inverno de 2016 (A/California (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane).

A outra metade do público vacinado até o momento, segundo a secretaria, compreende 40% da população-alvo nos grupos prioritários (funcionários da saúde, crianças, idosos, gestantes, puérperas e pessoas com comorbidades) da região de São José do Rio Preto – composta por 67 cidades e também priorizada em função da concentração do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza. Um balanço parcial do número de vacinados só na cidade de São Paulo deve ser divulgado nesta terça-feira.

Nesta segunda-feira, foi ampliada a vacinação para os grupos prioritários da capital e região metropolitana de São Paulo. A meta abrange crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos (982,8 mil), gestantes (179 mil) e idosos (1,83 milhão), totalizando quase 3 milhões de pessoas a serem imunizadas.

Na capital, muitos postos de saúde registram filas, com espera que chega a 1h30m nesta segunda-feira, como na UBS Doutor Manoel Joaquim Pera, na Vila Madalena. Para agilizar o atendimento, funcionários distribuíram senhas na fila.

– Já imaginava que fosse ter fila, mas eu prefiro vir sempre no primeiro dia – contou a aposentada Darci Aparecida Bim, enquanto aguardava, ao lado de amigas, na fila do posto da Vila Madalena. No centro, na UBS República, o também aposentado Jorge Valentim conta que procura se imunizar todos os anos. – Tem fila, mas está rápido.

Somente na cidade de São Paulo, são 17 mortes e 201 casos confirmados por H1N1, registrados até o dia 2 de abril, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde.

– Fizemos um esquema especial com mais salas e mais pessoas vacinando também. São mais de 450 unidades mobilizadas nesta campanha – afirmou o secretário municipal de saúde, Alexandre Padilha.

Segundo Padilha, com a alta procura, um único posto de saúde chegou a aplicar, nas primeiras horas da manhã, 700 doses.

A prefeitura pretende ir em asilos nos próximos dias para imunizar idosos que não têm condições de ir aos postos.

OUTRO GRUPO

A partir do dia 18, a vacinação se estenderá para os grupos com comorbidades também residentes na capital e/ou região metropolitana de São Paulo, como portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos, puérperas (até 45 dias após o parto) e população indígena.

A meta da vacinação antecipada é imunizar 3,5 milhões de paulistas abrangidos nessas localidades e que compõem o público-alvo. Não há restrições à vacina. Mas em caso de febre, a orientação é ir à unidade básica de saúde alguns dias depois.


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