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Relatório da PF cita possível envolvimento de Lula em crimes

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SÃO PAULO — Relatório da Polícia Federal diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser investigado, “com parcimônia”, pelo “possível envolvimento em práticas criminosas. O documento, revelado durante a 23ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta segunda-feira, coloca sob suspeita o financiamento de obras do Instituto Lula feita pela Odebrecht.

No entendimento da PF, cerca de R$ 12,4 milhões foram gastos na obra. Ao analisar documentos apreendidos na empreiteira, a polícia identificou a sigla IL como Instituto Lula. E diz: “Em relação à anotação “Prédio (IL)” e ao valor a ela referido de R$ 12.422.000,00 – a composição desse valor foi feito da seguinte maneira: três vezes o valor de R$ 1.057.000,00 (3.171.000,00), acrescidos dos valores de R$ 8.217.000,00 e 1.034.000,00 –, a Equipe de Análise consignou ser possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula”.

Ainda segundo o relatório, a Odebrecht teria ainda arcado com custos de outras propriedades pertencentes ao ex-presidente: “Assim, caso a rubrica “Prédio (IL)” refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva”.

Em nota, o Instituto Lula refuta as acusações: “O Instituto Lula (IL) foi fundado em agosto de 2011, na mesma casa onde antes funcionava o Instituto Cidadania, ao qual sucedeu, e antes desse o IPET (Instituto de Estudos e Pesquisas dos Trabalhadores). A sede fica em um sobrado adquirido em 1991. Em 2010, ano indicado na planilha, o Instituto Lula não existia ainda. Tanto o Instituto Lula quanto o Instituto Cidadania não construíram nenhum prédio”.

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