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Relacionado ao apelido ‘Próximus’, Cabral pode estar em lista de propina

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SÃO PAULO — As planilhas encontradas com o presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior, divulgadas nesta quarta-feira, revelam que o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), pode ter sido um dos políticos beneficiários do esquema de propina da empreiteira. O nome de Cabral aparece na lista associado ao codinome “próximus”. Ao lado do nome do ex-governador segue o número “500”.

Na terça-feira, durante a operação “Xepa”, a PF havia anexado outra planilha. Nela, uma pessoa com o mesmo apelido era destinatária de quatro parcelas no valor de R$ 500 mil, cada uma.

Durante a Operação “Xepa”, a Polícia Federal encontrou indícios do pagamento de propina da empreiteira em obras de construção e operação da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, que deve ficar pronta neste ano.

Os documentos anexados à operação Xepa foram entregues aos investigadores pela ex-secretária da Odebrecht, Maria Lucia Tavares, funcionária responsável por organizar o pagamento do setor de Operações Estruturadas, uma espécie de departamento de propina dentro da Odebrecht.

O suposto repasse a Cabral foi feito através de uma emissária identificada como Olivia Vieira, que aparece como intermediária dos pagamentos para as obras do metrô do Rio. Olívia, segundo os investigadores, seria uma funcionária da Odebrecht que teria sido nomeada diretora da concessionária Rio Barra, justamente a que vai operar a linha 4 do Metrô do Rio.

Procurada, a assessoria do ex-governador informou que “todas as contribuições das campanhas eleitorais do ex-governador Sérgio Cabral foram de acordo com o que estabelece a lei”.


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