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Quaquá diz que chegou a hora de partir para a ‘luta de rua’

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RIO — Em plenária com movimentos sociais, o presidente do diretório estadual do PT do Rio, Washington Quaquá, afirmou, na tarde desta sexta-feira, que chegou a hora de “tirar o pé da institucionalidade” e colocá-lo na “luta de rua”. A Frente Brasil Popular fará um ato, na tarde desta sexta-feira, na Central do Brasil, contra a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor na Polícia Federal. Foi aprovada uma agenda de mobilizações diárias até a próxima segunda-feira.

— Nós tiramos muito o pé da luta, da ação direta, e colocamos os dois pés na institucionalidade. Chegou a hora de uma luta de médio prazo, tirando nosso pé da institucionalidade, colocando nosso pé na luta de massas, na luta de rua — disse Quaquá, para cerca de 300 pessoas, no auditório do Sindicato dos Bancários.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) propôs a montagem de um “comitê de crise”:

— Querem prender o nosso companheiro Lula, a esperança que temos, querem acabar com o PT. Temos que nos preparar para ir para a rua. Vamos montar nosso comitê de crise e ele terá que estar em cada esquina.

Já o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) comparou a ação da Polícia Federal ao golpe militar de 1964:

— Em março de 1964 eles deram um golpe, em março de 2016 ensaiam outro golpe. Naquele golpe eu participei de dezenas de reuniões, lamentações, avaliações. De todas elas, há uma frase que não podemos esquecer: “Tínhamos que ter resistido e lutado”. Hoje temos que nos preparar para o enfrentamento, para a luta.

No auditório estavam representantes de entidades como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de integrantes de partidos aliados do governo federal, como o PCdoB. Participantes gritavam que “não vai ter golpe” e o tradicional “olê, olê, olá, Lula, Lula”.


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