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Previsão de alta de Bolsonaro é adiada após contaminação de cateter

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Brasil – O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, teve a alta adiada depois que foi identificada uma contaminação do cateter colocado em seu braço. O médico que trata o presidenciável no Hospital Albert Einstein, Antônio Luiz Macedo, disse ao Estado que a bactéria encontrada foi um “germe simples de pele, de fácil tratamento”. Segundo ele, Bolsonaro está tomando antibióticos “por segurança”, mas deve ter alta neste sábado, 29.

Anteriormente, havia a previsão de que o candidato deixasse o hospital nesta sexta-feira, a pouco mais de uma semana do primeiro turno das eleições.

Nos últimos dias, ele já se alimentava, caminhava e fazia postagens em redes sociais. O boletim médico divulgado nesta quinta-feira, 27, à tarde pelo Einstein não mencionava a complicação. O texto dizia que o paciente apresentava “boa evolução clínica”, não tinha dor nem febre. Afirmava ainda que os exames laboratoriais estavam estáveis.

Segundo Macedo, a contaminação aconteceu “sem repercussão para o paciente e não há infecção”, mas os antibióticos foram dados porque os germes encontrados no cateter estavam na pele do próprio Bolsonaro.

De acordo com o diretor da SBI, Marcos Cyrillo, a bactéria detectada não está entre as que mais oferecem resistência a tratamento. Ele disse ainda que as bactérias de pele são comuns e os remédios para combatê-las, facilmente encontrados. Mas a possibilidade de ela estar circulando na corrente sanguínea, após entrar pelo cateter, exige monitoramento constante.

Na maior parte dos casos, diz o médico, a alta é evitada porque é necessário acompanhar a resposta ao tratamento. “Como você vai precisar dar antibiótico na veia desse paciente, ele não vai poder ir para casa porque essas infecções são potencialmente graves. A bactéria está no sangue circulando e você não sabe qual será a resposta do organismo.”

De acordo com o infectologista, Bolsonaro apresenta fatores de risco como perda de sangue, trauma das cirurgias e a alimentação limitada, que podem dificultar o processo. O tratamento para infecções sanguíneas, segundo Cyrillo, costuma variar de 14 a 20 dias, de acordo com o tipo de bactéria e a resposta do paciente. Com informações do Estadão.


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