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Presidiários erguem muro que irá separar manifestantes em Brasília

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BRASÍLIA — Um grupo de 30 detentos do regime semiaberto do presídio da Papuda começou a erguer, neste domingo, uma estrutura de placas de metal para separar manifestações contra e a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff. O muro dividirá a zona central da cidade até o dia 17, quando a votação no plenário da Câmara dos Deputados deve ser concluída.

Segundo a Polícia Militar, os detentos estavam sendo monitorados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. A estimativa da pasta, divulgada sábado, é que os protestos reúnam até 150 mil pessoas, de cada lado, durante a votação do impeachment, totalizando 300 mil manifestantes na Esplanada.

Para impedir conflitos entre as duas militâncias, a determinação da Secretaria de Segurança é que, entre os dias 15 e 17, os grupos pró-impeachment fiquem do lado sul da Esplanada e se concentrem no Museu Nacional. Os manifestantes a favor da permanência da presidente no cargo ocuparão o lado norte e terão como ponto de concentração o Teatro Nacional. Bonecos infláveis, fogos de artifício, megafones e uso de máscaras para esconder o rosto estão proibidos para ambos os lados. Apenas dois carros de som serão permitidos para cada grupo.

Na manhã de domingo, um grupo pró-impeachment montou um placar da votação em frente ao Congresso Nacional. Placas fincadas no chão com o rosto dos parlamentares diziam se eles eram “a favor”, “contra” ou “indecisos”.


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