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Polícia Militar reforça efetivo na Alesp após ocupação de estudantes

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SÃO PAULO — Com um pedido de reintegração de posse protocolado pela direção da Assembleia Legislativa de São Paulo, a Polícia Militar reforçou na tarde desta quarta-feira o efetivo no local.

Os policiais cercaram a área externa do prédio da Assembleia, na zona Sul de São Paulo, e também houve reforço na parte interna. Mas não há PMs na porta do plenário, que está ocupado desde o final da tarde de terça-feira por estudantes que exigem a instalação de uma CPI para apurar irregularidades na compra de merenda para a rede estadual de ensino.

– O policiamento foi reforçado para garantir a segurança do local – disse o coronel Priell, da PM.

A Alesp entrou na Justiça nesta quarta-feira com pedido de reintegração. A ação com pedido liminar foi distribuída para a 1ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Representantes da Ordem dos Advogados (OAB) também chegaram na tarde desta quarta-feira à Alesp para ajudar na negociação com os estudantes.

O presidente da Alesp, Fernando Capez (PSDB), adotou uma “estratégia da saturação”: os alunos que decidissem sair do plenário não poderão voltar, e alimentos não seriam mais distribuídos. A oposição reagiu e, após uma reunião da bancada petista com Capez, a entrada de alimentos foi permitida. Por volta das 12h30m, assessores de deputados petistas entraram com sacolas de comidas no plenário. Alimentos como pão, mortadela, banana e caixas de leite foram permitidos. O acordo liberou a entrada apenas da comida que havia sido levada ainda pela manhã por outros estudantes que apoiam a ocupação. O deputado petista João Paulo Rillo foi pessoalmente buscar uma caixa de comida.

A assessoria de Capez informou que os alimentos foram liberados pontualmente e que os estudantes já haviam feito a refeição. Não há previsão de nova liberação. Para ir ao banheiro, são liberados grupos de três alunos por vez.

Estudantes passaram a noite no prédio da Assembleia Legislativa (Alesp) de São Paulo, na Zona Sul da capital. O cantor Chico César visitou os alunos de madrugada e cantou para eles. O padre Júlio Lancelotti levou alimentos. Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, Capez disse que a ideia é não usar a violência.


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