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PMDB anuncia o desembarque do governo por aclamação

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BRASÍLIA. A reunião que confirma o rompimento do PMDB, o maior partido de sustentação da base aliada, com o governo, começou em clima de euforia entre aqueles que defendem o desembarque, nesta terça-feira amplamente majoritários no partido. Até o momento, os políticos mais alinhados ao governo ou aqueles que ainda tinham dúvidas sobre o momento adequado para dar este passo, não compareceram.

Figuras emblemáticas do rompimento, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR) e o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) chegaram ao local da reunião do Diretório Nacional, na Câmara, estampando sorrisos no rosto. Jarbas resumiu o espírito do encontro desta tarde, dizendo que há mais de 15 anos não via o partido tão unificado:

— Lula, Dilma e o PT conseguiram unificar quase que na totalidade o partido contra o governo. Na minha história, não vi nenhum ato tão próximo da unanimidade no PMDB como este — afirmou.

Romero Jucá, que conduz a reunião no lugar do vice-presidente Michel Temer — que preferiu não comparecer para evitar ser carimbado como “capitão do rompimento”, afirmou que a decisão se dará por aclamação para não expôr nenhum peemedebista que eventualmente seja contrário à decisão majoritária. Segundo Jucá, a saída dos agora seis ministros do PMDB do governo será ditada pela “consciência” de cada um.

Filha do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, afirmou que veio à reunião para acompanhar a decisão do PMDB pelo desembarque. Sarney foi procurado pelo ex-presidente Lula para tentar evitar o rompimento.

— O timing de saída está certo. Estou aqui acompanhando a decisão que o partido for tomar — disse.


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