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Ministério da Defesa pode ser entregue ao PMDB da Câmara

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BRASÍLIA — Com a sessão do Senado que definirá o afastamento da presidente Dilma Rousseff já iniciada, o vice-presidente Michel Temer manteve nesta quarta-feira as negociações para fechar seu Ministério e recebeu representantes do PMDB de Minas Gerais. Segundo relatos, o vice sinalizou favoravelmente à escolha de um peemedebista para o Ministério da Defesa. O nome cotado é o do deputado Newton Cardoso Junior (PMDB-MG), filho do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso, amigo pessoal de Temer.

Caso o acordo seja fechado, a bancada do PMDB na Câmara ficará com três pastas: Desenvolvimento Social, com o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), Esporte, com Leonardo Picciani (PMDB-RJ), e Defesa, com Newton Cardoso Junior.

Outra negociação em andamento é com o PRB, partido que ocupava o Ministério do Esporte no governo Dilma Rousseff. De acordo com participantes das articulações, a legenda pode ficar com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Para a pasta, havia sido sondado o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas disputas internas com o senador José Serra (PSDB-SP) minaram o processo.

Temer havia sinalizado entregar ao PRB o comando de Ciência e Tecnologia, que se tornará uma secretaria vinculada ao Ministério das Comunicações, mas houve resistências na opinião pública à indicação do presidente do partido, o pastor Marcos Pereira, para o cargo. Além disto, o PRB já afirmou ao vice que não aceitará ficar apenas com uma secretaria. A legenda também não quis retornar ao Esporte, que foi outra oferta negociada pelo vice. Caso seja fechado o acordo para que a sigla comande o MDIC, o próprio Marcos Pereira deverá ser ministro.


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