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Lula vai comandar em Brasília negociações para barrar impeachment, segundo petistas

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BRASÍLIA — O ex-presidente Lula foi convencido por aliados a vir a Brasília, mesmo depois da liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendendo sua nomeação como ministro da Casa Civil. O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), foi um dos que disse a Lula que ele precisava comandar pessoalmente as negociações para conter o processo de impeachment na Câmara.

— Ele precisa vir — disse Paulo Rocha.

O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PE), também conversou com Lula nos últimos dias.

Lula deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff ainda na noite desta segunda-feira. Também está prevista uma reunião dos parlamentares com o ex-presidente.

Na reunião de coordenação política desta segunda-feira, ficou decidido que o governo vai montar uma força-tarefa para ganhar todos os votos necessários para rejeitar o processo de impeachment na Câmara. Na reunião, foi feita uma avaliação de que ela perdeu a margem de votos que tinha antes do acirramento da crise política, a partir da divulgação da delação do ex-líder do governo Delcídio Amaral.

Um participante contou que, até o fim da semana retrasada, a conta era que o governo tinha entre 240 e 250 votos para derrubar em plenário. Hoje, teria o limite para barrar o impeachment. Dos 513 deputados, é preciso que 172 fiquem do lado do governo.


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