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Justiça de Portugal aceita prisão preventiva do Raul Schmidt

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SÃO PAULO — A Justiça portuguesa aceitou, nesta terça-feira, o pedido de prisão preventiva do operador financeiro Raul Schmidt Felippe Junior, que estava foragido desde julho de 2015, foi preso preventivamente. O operador foi o alvo da primeira operação internacional realizada pela Lava Jato e foi batizada pelas autoridades portuguesas de ‘Polimento’.

Raul Schmidt é suspeito de envolvimento em pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Jorge Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró – que também foram presos na Lava Jato e estão detidos no Paraná. Ele foi preso na segunda-feira em seu apartamento na área nobre de Lisboa, avaliado em três milhões de euro.

Além de atuar como operador financeiro, Schmidt aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

A força tarefa da Lava-Jato informou que Raul Schmidt permanecerá preso em Portugal enquanto é analisada a possibilidade de extradição e o compartilhamento das provas colhidas na Lava-Jato. A expectativa dos investigadores é que o operador ainda fique no país por mais 50 dias, até que a Justiça avalie o caso.


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