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Jovem amazonense representará o Brasil na maior Assembleia de Jovens da ONU, nos Estados Unidos

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Raquely Portela Malveira, de 23 anos, advogada, pós-graduanda em Direito Público e Presidente da Comissão dos Direitos de Refugiados e Imigrantes (CODRI) da OAB/AM.

Raquely é entusiasta de relações internacionais e direitos humanos, e após uma visita na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, descobriu que a ONU realiza a maior assembleia de jovens do mundo, onde é discutido o papel da juventude na busca por um mundo mais sustentável.

 A jovem advogada inscreveu o projeto do qual preside (Comissão dos Direitos de Refugiados e Imigrantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas) e foi selecionada para representar o Brasil na Youth Assembly, que será realizada do dia 6 a 11 de agosto de 2019, em Washington, D.C, nos Estados Unidos.

O evento promove palestras, workshops e discussões para expor problemas mundiais de desenvolvimento e avaliar ideias e soluções que integram os jovens participantes. Conduzida pela Agenda 2030, a conferência, composta por 1,5 mil pessoas de 112 países, destaca o jovem como o importante agente de mudança em sua comunidade e no mundo. (fonte: https://nacoesunidas.org/assembleia-da-juventude-na-onu-recebe-inscricoes-para-sua-22a-edicao/)

Os requisitos para participar são: ter entre 16 a 28 anos; histórico comprovado de experiência em liderança ou envolvimento na comunidade; interesse em questões globais, desenvolvimento sustentável e questões relacionadas aos jovens; proficiência em inglês.

Sobre a CODRI: Durante 8 meses, a jovem advogada vem trabalhando nesse projeto que tem como objetivo acolher e integrar os refugiados e imigrantes que chegam na cidade de Manaus e, com a ajuda de 15 advogados, vem desenvolvendo ações para garantir os direitos básicos desse grupo de pessoas, tais como: direito à educação, à informação, ao trabalho digno e à saúde.

Além de ações sociais, como doação de roupas, brinquedos e alimentos não perecíveis, a Comissão está desenvolvendo projetos duradouros para integrar os refugiados no mercado de trabalho e na sociedade brasileira, oferecendo cursos de língua portuguesa para venezuelanos, palestras sobre a legislação brasileira, auxiliando-os na revalidação de diploma para que possam exercer suas profissões no Brasil de forma decente. Até o momento, a Comissão já alcançou mais de 400 refugiados e imigrantes, de 4 diferentes nacionalidades.


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