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Irmão do secretário de Segurança do Amazonas é preso pela Polícia Federal, em Roraima

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Brasil – A Polícia Federal prendeu 11 pessoas na manhã de quinta-feira (29) durante a operação Escuridão que investiga um desvio de recursos públicos do sistema penitenciário de Roraima em contratos fraudulentos que somam R$ 70 milhões.

Entre os presos estão Guilherme Campos, filho da governadora Suely Campos (PP), detido em Brasília, dois ex-secretários de Justiça e Cidadania, Josué Filho e Ronan Marinho, que também é atual chefe da Casa Militar, e o dono da empresa Qualigourmet, João Kleber Martins, presos em Boa Vista.

Também alvo de mandado de prisão, o empresário e deputado estadual eleito Renan Filho (PRB) se entregou à PF no final da manhã após ter sido considerado foragido.

Nas buscas foram apreendidos carros de luxo, computadores, celulares, documentos e dinheiro. Os envolvidos estão sendo levados à sede da PF onde serão ouvidos e indiciados pelos crimes lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude licitatória e peculato.

SOBRE ESQUEMA DA QUALIGOURMET
De acordo com a Polícia Federal, o esquema fraudulento foi montado logo no início do governo de Suely, em 2015, e perdura a até hoje. Segundo as investigações da PF, a empresa Qualigourmet, criada seis dias antes de ser contratada, foi constituída com o objetivo de desviar os recursos do sistema prisional.

Os acusados superfaturavam o valor da alimentação fornecida e informavam um número de marmitas superior ao que era realmente entregue. Os alimentos ainda eram de baixa qualidade.

Mediante as investigações, a PF constatou que os responsáveis pela Qualigourmet fizeram saques em espécie de cerca 30% do valor dos contratos, cujo dinheiro foi usado para pagar propinas e possibilitaram o enriquecimento ilícito dos verdadeiros proprietários da empresa.

A Polícia Federal comprovou a realização de vários saques e repasses com o uso de filmagens feitas durante as investigações. A PF também coletou provas obtidas após representação da Autoridade Policial pela quebra do sigilo bancário e telefônico dos investigados. Com informações do G1


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