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Honda XRE 190: uma trail para desbravar o ‘caminho do meio’

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RIO – Essa é para quem acha a NXR 160 Bros muito perereca, mas não pode bancar uma XRE 300: a Honda lança a XRE 190, que fica no meio do caminho entre as duas.

O visual segue os das outras motos trail da marca: frente bicuda, farol esguio, um pequenino para-brisa para proteger o painel e abas laterais compridas. O tanque para 13,5 litros fica em posição bem alta em relação ao banco, cujas áreas do piloto e do garupa também têm níveis diferentes.

Lá atrás, há alças de alumínio, bagageiro com superfície emborrachada e rabeta discreta, com lanterna bem inclinada e piscas transparentes. Um detalhe bonito e incomum: as rodas raiadas têm acabamento em cromado fumê. Elegante!

O motor é novinho em folha: um monocilíndrico de exatos 184cm³, injetado e refrigerado ar. Bebe álcool ou gasolina e rende até 16,4cv, mas o torque máximo é modesto: 1,6kgfm. A partida é elétrica e o câmbio tem cinco marchas.

A diferença, mesmo, está no preço: o preço da XRE 190 (que só será vendida em uma única versão, com ABS nos freios) é de R$ 13.300, contra R$ 9.950 da Bros mais barata (só gasolina e com freio traseiro a tambor) e R$ 11.257 da versão mais completa (que é flex e tem freio traseiro a disco). Já a XRE 300 custa R$ 15.560. Ou seja, a XRE 190 está entre a Bros topo de linha e a “trezentona”.

O painel é totalmente digital e tem o básico (marcador de combustível, conta-giros, velocímetro e hodômetros total e parcial). Assim como a recém-lançada NC750X, a XRE 190 se enquadra na segunda fase do Programa de Controle da Poluição do ar por motociclos e veículos similares (Promot). Assim, terá vida longa e surge como bom investimento (algo reforçado pela garantia de três anos, com troca de óleo gratuita em sete revisões).


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