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Fiesp declara apoio às manifestações contra governo federal

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SÃO PAULO — O presidente da Federação das Indústrias Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, anunciou na manhã desta segunda-feira que a entidade vai apoiar as manifestações contra o governo Dilma Rousseff, marcadas para o próximo domingo, dia 13 de março. Em dezembro, a Fiesp já havia se posicionado a favor do impeachment da presidente. O comunicado foi feito após uma reunião com representantes de associações, sindicatos e de movimentos que organizam os protestos contra o governo, como o Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre.

— Nós entendemos, por unanimidade, que realmente esse governo, a senhora presidente da República, perdeu a credibilidade e a confiança e isto está levando a uma deterioração da economia. Então, seria muito importante uma participação pacífica e respeitosa no próximo dia 13. Eu, pessoalmente, estarei participando – disse Skaf.

O presidente da entidade disse ainda que vai pedir ao governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que ofereça a segurança necessária aos manifestantes.

— Vou solicitar a ele, que é responsável pela segurança pública, que garanta a população a segurança. Cabe ao governador dar tranquilidade as pessoas, uma vez que houve comentários infelizes, algum tipo de ameaça à tranquilidade e à ordem no Brasil.

Skaf considerou como “importantes” o fato de o senador Delcidio do Amaral ter citado a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula em delação premiada e o líder petista ter sido levado a depor coercitivamente pela Polícia Federal em mais uma fase da Operação-Lava Jato.

— São fatos importantes, mas o que nos leva a tal descrédito do atual governo é muito mais o conjunto dos fatos. Não foram apenas os fatos da semana passada. Nós perdemos 1,6 milhões de empregos de carteira assinada, há indústrias e empresas fechando. Não podemos assistir a isso calados.

Questionado se a entidade também defende a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Skaf afirmou que agora “o foco é a questão do governo”.

— Primeiro priorizamos o que é de mais importante, mas não deixaremos de tratar dos demais problemas.


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