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Estudantes recebem intimação para deixar Alesp em 24h

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SÃO PAULO – Os estudantes que ocupam a Assembleia Legislativa de São Paulo desde a noite de terça-feira receberam uma intimação para deixarem o prédio em 24h. Uma oficial de justiça entregou o documento ao advogado do grupo às 16h45 desta quinta-feira. Assim que foram notificados, os cerca de 30 estudantes gritaram palavras de ordem como “ocupar e resistir” e prometeram permanecer na Alesp.

O chefe de gabinete da presidência da Casa informou que a desocupação pode acontecer no fim de semana, caso os estudantes não deixem o local no prazo estipulado.

– Caso não desocupem, a decisão é judicial e consta na sentença que concedeu a liminar. O juiz que vai determinar a forma como vai ser conduzida – explicou João Borro: – Quanto mais rápido é até melhor – completou ele, referindo-se às negociações.

Já quase sem voz, o presidente da União Paulista dos Estudantes (Upes), Emerson Santos, reclamou que “em nenhum momento a oficial de justiça conversou com os estudantes” e pediu mais apoio da sociedade.

– Querem desestabilizar nossa ocupação. Permaneceremos aqui, resistentes, e só sairemos com as sete assinaturas – bradou ele, lembrando dos sete deputados que faltam para a abertura da CPI da Máfia da Merenda.

Junto com o grupo há representantes de quatro entidades estudantis. Além da Upes, a União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e o Diretório Central dos Estudantes da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec).

O universitário Henrique Domingues, presidente do DCE da Fatec, explicou que a decisão de tomar a Alesp enquanto estudantes tomam o Centro Paula Souza é estratégica.

– Estão todos Unidos numa causa só. A gente sempre se fala, mas vir pra cá foi para acelerar essa CPI, para ir na raiz do problema. Mas todos os estudantes estão conectados – frisa ele.


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