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Em dia de ato a favor de Lula, grupo pró-impeachment ainda bloqueia Paulista

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SÃO PAULO – No mesmo dia em que está previsto um ato a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Avenida Paulista, com expectativa de reunir entre 100 mil e 150 mil pessoas, a via continua bloqueada por grupo pró-impeachment. Desde quarta-feira, a avenida está interditada. Há 32 barracas montadas em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e manifestantes se revezam para manter o acampamento.

A Polícia Militar negociava, às 8h, a desocupação do local para evitar possíveis confrontos entre petistas e o grupo contrário. A corporação teve informação de que caravanas em ônibus já se deslocam em direção à Paulista, na manhã desta sexta-feira. Há expectativa de que Lula participe do ato.

O governo de São Paulo tem dado um tratamento diferente aos manifestantes que ocupam desde as 20h de quarta-feira a Avenida Paulista para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e protestar contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nada foi feito para liberar o trânsito. A situação é distante do que ocorreu no início do ano, quando atos contra o aumento da tarifa do transporte público foram dispersados à força pela Polícia Militar.

Na tarde desta quinta-feira, líderes de movimentos sociais e centrais sindicais se encontraram com o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para cobrar do estado que os manifestantes que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff sejam retirados da avenida.

Previsto inicialmente para ser uma passeata, o ato a favor de Lula e Dilma deve ficar parado na Avenida Paulista. Segundo o secretário Moraes, o efetivo policial será o mesmo do último domingo: 12 bases móveis, bolsões de seguranças táticos e PMs espalhados no Metrô.

Centrais sindicais e movimentos sociais marcaram mobilizações em outras 46 cidades do país.


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