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Dono da refinaria de Manguinhos é preso por lesar fundos de pensão

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RIO — O empresário Ricardo Andrade Magro, dono da Refinaria de Manguinhos, apresentou-se à Polícia Federal no Rio nest segunda-feira para cumprir prisão temporária, conforme informou o blog Lauro Jardim. Com mais seis pessoas, ele é acusado de lesar em R$ 90 milhões os fundos de pensão Postalis, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC), e Petros, da Petrobras. Magro era sócio do Grupo Galileo, responsável pela venda fraudulenta de debêntures da Universidade Gama Filho, a pretexto de recuperar a instituição, para os dois fundos de pensão. Logo após a operação, a Gama Filho foi descredenciada pelo governo.

O empresário estava foragido desde sexta-feira, quando a PF e o Ministério Público deflagraram a Operação Recomeço. Pelas investigações, em dezembro de 2010, o Grupo Galileo emitiu debêntures de R$ 100 milhões para a recém-adquirida Gama Filho. Depois, o dinheiro captado foi ilegalmente desviado para outros fins, em especial para contas bancárias de investigados, de terceiros e de empresas relacionadas aos investigados.

Além do elo com o grupo de ensino, Magro é acusado de comandar esquema de sonegação na distribuição de combustíveis. Magro, com ligações com PMDB, PT e PCdoB, foi levado ao Complexo de Bangu, onde cumprirá 5 dias de prisão temporária.


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