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Comissão do impeachment ouve testemunhas de acusação nesta quarta-feira

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BRASÍLIA — A comissão especial que analisa o processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff ouve a partir das 11h desta quarta-feira testemunhas indicadas pela acusação. Falam aos senadores o procurador da República junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, e o auditor do TCU Antonio Carlos Costa d’Ávila Carvalho.

Há ainda outras quatro testemunhas indicadas pelos senadores. Do quadro de operação de crédito da Secretaria do Tesouro Nacional, falam Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula e Otávio de Medeiros. Também testemunha nesta quarta-feira o ex-diretor do Banco do Brasil Jânio Macedo.

As oitivas devem ocorrer até o dia 17 de junho. O relator Antoio Anastasia (PSDB-MG) registrou que poderá haver ampliação, caso seja necessário. Há ainda dúvida sobre o número de testemunhas da defesa. Na peça inicial, mais de 50 foram indicadas. Como são apenas oito testemunhas para cada fato foi determinado inicialmente à defesa que indicasse 32 testemunhas para falar sobre os quatro decretos e mais 8 sobre as pedaladas fiscais. Há questionamento pendente feito a Lewandowski pelo líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP), que poderia reduzir o total de testemunhas da defesa para 16.

Pelo cronograma aporvado pelo colegiado, o julgamento final de Dilma pelo Senado deverá ocorrer no mês de agosto. Na segunda-feira, o presidente da comissão do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), recuou da decisão de encurtar os prazos dos trabalhos para alegações finais do processo.


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