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Caso Joaquim: Justiça de SP concede habeas corpus a padrasto

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SÃO PAULO — O técnico em informática Guilherme Longo, acusado de participar da morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em Ribeirão Preto (SP), em 2013, conquistou o direito de responder ao processo em liberdade nesta segunda-feira. O menino desapareceu no dia 5 de novembro de 2013 e seu corpo foi achado no Rio Pardo, cinco dias depois. Segundo a Polícia Civil, Longo aplicou uma superdosagem de insulina no garoto e depois jogou o corpo dele num córrego perto da casa onde moravam, em Ribeirão Preto. A mãe da criança, Natália Ponte, também é acusada de participar da morte do filho, e responde ao processo em liberdade.

A 1ª Câmara de direito criminal concedeu o benefício contando que o acusado compareça periodicamente à Justiça, informe suas atividades, não mude de endereço nem saia de casa no período noturno e nos dias de folga do trabalho.

Em seu pedido, o advogado de Longo, Antonio Carlos de Oliveira, pede uma prova pericial, com a finalidade de tentar mostrar que não houve alta dosagem da substância que trata o diabetes. Oliveira não foi encontrado para comentar a decisão.

PAI ARRASADO

Arthur Paes Leme, o pai do menino, está inconformado com a decisão, segundo seu advogado, Alexandre Durante.

— As provas coletadas no processo apontam tanto o Guilherme como a Natália como os responsáveis. E você imagina um pai, que não tem conhecimento jurídico, tentar entender que os dois têm direito de responder em liberdade. No caso do Guilherme, as provas são mais contundentes do que no da Natália — explicou Durante, que diz estar estudando a possibilidade de reverter a decisão.


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