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Caso Henry: mãe do menino continuou em salão de beleza após saber que o filho foi brutalmente agredido

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Brasil – A cabeleireira Tereza Cristina dos Santos relatou hoje em audiência que Henry Borel, de 4 anos, perguntou à mãe, Monique Medeiros, se ele a atrapalhava. Segundo ela, o diálogo aconteceu em uma chamada de vídeo no momento em que Monique estava em um salão de beleza na Barra da Tijuca, no dia 12 de fevereiro. 

De acordo com Tereza, a babá Thayná de Oliveira Ferreira fez uma ligação para avisar Monique que Henry estava mancando e com o joelho machucado, supostamente agredido por Jairinho, então padrasto. Na ligação, feita por chamada de vídeo, Tereza conta ter visto a imagem do menino em um corredor.

Em determinado momento, Henry perguntou “mamãe, eu te atrapalho?”, ouvindo como resposta da mãe que ele jamais a atrapalhou. 

Tereza conta ter ouvido também que Monique “iria embora”, caso a babá fosse demitida, porque Thayná “cuidava muito bem da criança” —essa conversa supostamente teria ocorrido com Jairinho. 

Nos autos do processo, consta que naquele dia 12 de fevereiro —cerca de um mês antes da morte do menino— Henry foi agredido pelo padrasto. O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) defende que Monique se omitiu nesse episódio, já que foi comunicada das agressões e continuou no salão de beleza, fazendo tratamento de hidratação nos cabelos. 

Em seu depoimento na 2ª Vara Criminal do Rio, Tereza contou que Monique recebeu a ligação enquanto estava fazendo a hidratação. Depois, ainda fez uma escova no cabelo. De acordo com a cabeleireira, a mãe de Henry só pediu para acelerar o processo ao final da escova, quando já estava cuidando da franja.

* Com informações da Uol


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