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Cancelado! Rio de Janeiro não terá mais festa de Réveillon

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Assim como em São Paulo, a festa de Réveillon do Rio de Janeiro, um dos que mais atrai turistas de todos os cantos, está cancelada neste ano. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes. Ele revelou que não consegue organizar uma festa deste tamanho sem ter a garantia de todas as autoridades sanitárias.

Eduardo Paes sabe da expectativa da população com relação à festa, mas ainda revelou que não há como organizar uma festa desta dimensão em que muitos gastos são envolvidos.

“Tomo a decisão com tristeza mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias. Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação”, acrescentou.

Por fim, Eduardo Paes revelou a ansiedade para o próximo Réveillon – de 2022 para 2023 – e que agora é o momento para continuar salvando vidas e que a população continue se vacinando.

 

Antes da decisão do Rio de Janeiro, o Comitê Científico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) está orientanado as outras cidades do Estado sobre suas festas. O principal medo é sobre a falta de conhecimento sobre a nova variante do coronavírus, a Ômicron.

“No meu entendimento, essa decisão, que não é definitiva, é baseada em incertezas, que certamente, ao longo das próximas semanas, a gente vai compreender melhor o comportamento dessa nova linhagem. O combinado é que essa decisão vai ser postergada por mais alguns dias. Em havendo mudança nesse cenário, isto é, tendo melhores respostas, vamos poder tomar a melhor decisão”, disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, em entrevista ao O GLOBO.

São Paulo também cancelou o Réveillon

A medida foi anunciada em entrevista coletiva pelo prefeito da cidade Ricardo Nunes, direto de Nova York, pois está em uma viagem, acompanhado do governador João Doria. A recomendação da vigilância sanitária foi acatada pela prefeitura, após o órgão sanitário realizar um estudo para avaliar a situação epidemiológica da cidade.

O prefeito de São Paulo se pronunciou sobre a decisão e sobre o estudo. “Evidentemente o que pesou muito [na decisão] foi a questão da nova variante, que no atual momento é necessário que os técnicos de vigilância sanitária acompanhem e atuem em relação a essa variante”, disse Ricardo Nunes

“É importante enfatizar que não é por conta de ter sido detectado algo grave, mas é necessário que se faca um monitoramento, e o prazo ficaria muito curto”, afirmou o prefeito sobre o Réveillon. O mandatário também disse que ainda não há definições sobre o carnaval, e as recomendações da Vigilância Sanitária também serão acatadas neste caso.

“Para o Carnaval, tomaremos a decisão mais adiante, enfatizando muito claramente: baseado nas decisões da vigilância sanitária. A Prefeitura não fará ação ou comunicação que seja por pressões adversas aos estudos da vigilância, afirmou Ricardo Nunes.


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