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Câmara elege nesta quinta-feira a comissão do impeachment

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BRASÍLIA – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), definiu nesta quarta-feira com os líderes partidários que as indicações para a composição da comissão especial do impeachment serão feitas até o meio de amanhã e, em seguida, será realizada a eleição. Cunha avisou aos líderes que irá consultar a área jurídica para definir como será feita a eleição: nome por nome, por partido ou se em chapa única, com todos os 65 indicados da comissão especial.

Segundo aliados de Cunha, ele defendeu em conversas reservadas a eleição por indicação de cada partido, o que pode obrigar os líderes a indicarem novos nomes se a chapa for rejeitada em plenário. Na reunião, o PT defendeu que a eleição seja feita com chapa única. Para o líder da minoria, deputado Miguel Haddad (PSDB-SP),o importante é garantir a eleição e a instalação da comissão e dar celeridade ao impeachment, até pata evitar a desordem social.

— O importante é a gente instalar a comissão e dar andamento ao impeachment. A composição da comissão perdeu a relevância diante dos novos e graves fatos que se sucedem. Temos que dar celeridade até para evitar a desordem social — disse Haddad.

Ao deixar a reunião, líderes aliados afirmaram que ainda iriam estudar as indicações. O líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), disse que as quatro indicações seriam um reflexo da divisão da bancada, mas que como o partido recebeu novos deputados, ainda não sabia dizer qual seria a proporção. Na chapa de dezembro, o PP havia indicado quatro titulares governistas e quatro contrários ao governo.

O líder do PR, Maurício Quintella Lessa (AL), disse que já tinha três nomes e definiria até amanhã o quatro. Ele será um dos integrantes da comissão. Peemedebistas contrários ao governo acreditam que no PMDB a proporção será de 5 aliados do governo e três contrários.


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