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Atirad0r que m4tou alunos em escola no Paraná diz não conhecer vítimas

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Brasil – O atirador que invadiu uma escola estadual em Cambé (PR) e matou uma pessoa, nesta segunda-feira (19), disse à polícia que não conhecia as vítimas e que cometeu o ataque como forma de retaliação pelo que sofreu na escola no passado.

O atirador era ex-aluno da instituição. Ele entrou na escola alegando que iria solicitar o histórico escolar e disparou contra os estudantes pelo menos 16 vezes e acabou matando uma aluna identificada como Karoline Verri Alves, de 16 anos e o aluno Luan Augusto, de 16 anos , foi atingido na cabeça e precisou ser levado às pressas para o Hospital Universitário de Londrina (HU). O jovem acabou não resistindo e veio a óbito no início da tarde de ontem (19). O casal cristão católicos estavam em um relacionamento sério e pretendiam casar logo que se formassem.

 

 

 

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), decretou um luto oficial de três dias. As aulas do colégio foram suspensas. Após o atentado a Polícia Militar foi acionada e compareceu até a instituição de ensino, onde efetuou a prisão do criminoso. Com ele, os agentes localizaram vários acessórios utilizados no crime, incluindo a arma de fogo, carregadores, munições e uma machadinha. Ele foi encaminhado à Depol (Delegacia de Polícia) e segue à disposição do Poder Judiciário.

Segundo a Polícia Civil, o atirador afirmou que o objetivo era atacar jovens, pois, para ele, “estaria retaliando aquele sofrimento” e mágoa que guardava do tempo em que estudou no Helena Kolody.

O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, disse que, em depoimento, o atirador confirmou não ter vínculo com as vítimas. “O que ele relata é que ele não tem nenhum vínculo com essas pessoas que ele atingiu”, afirmou em entrevista à imprensa.

Antecedente

O secretário informou, na entrevista, que o homem já tinha feito um ataque com faca em uma outra escola, no passado, e foi denunciado pelo Ministério Público. Na época, a Polícia Militar foi acionada, mas ele fugiu.

Terceiro ataque

O tiroteio no Colégio Estadual Professora Helena Kolody é o mais recente de um total de três ataques com mortes contabilizados em escolas brasileiras este ano. Desde janeiro, pelo menos seis pessoas morreram em razão de atos violentos praticados em colégios no país.

Denúncias

O Disque 100 recebe denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõe de um canal para receber denúncias de violência escolar. Informações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

 

 

 


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