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Apoio a Dilma provoca racha em central sindical latino-americana

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SÃO PAULO. Divergências sobre o apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff provocaram um racha na Confederação Sindical das Américas (CSA), entidade que reúne sindicalistas de países da América Latina. O embate fez com que 83 dos 300 delegados abandonassem nesta quarta-feira o congresso da central que está sendo realizado em São Paulo.

A gota d´água para o abandono foi o discurso realizado na abertura do encontro pelo presidente da Confenderação Sindical Internacional (CSI), João Felício, que é ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

– O João Felício, que foi eleito para a CSI com o nosso apoio, falou como militante do PT e atacou em público o movimento sindical brasileiro que não está apoiando a presidente Dilma – acusou Milton Neco, secretários de relações internacionais da Força Sindical e membro do conselho executivo da CSA.

De acordo com Neco, Felício criticou as centrais que participaram de encontro com o vice-presidente Michel Temer (UGT, Força, Nova Central e CSB) na terça-feira. Ainda segundo o dirigente da Força, a CSA pretende produzir um documento em defesa do governo brasileiro com base no discurso de Felício.

– A direção da CSA sempre adotou essa linha de privilegiar o que eles chamam de governos progressistas. E nós achamos que tem que defender os trabalhadores independentemente de quem está no poder.

Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a direção da CSA disse que não falaria com a imprensa.


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