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Apesar de críticas, Dilma confirma presença em aniversário do PT

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Apesar das críticas do PT à condução da política econômica e à proposta de reforma da Previdência, a presidente Dilma Rousseff confirmou presença na festa de aniversário de 36 anos do PT, que será realizada no próximo sábado, no Rio. O evento deve ser marcado por um desagravo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também estará presente, e é investigado pela operação Lava-Jato por suspeita de ocultação de patrimônio.

Embora Dilma e Lula sejam aguardados, o convite da festa diz que a “grande atração” será um show com o sambista Diogo Nogueira e a bateria da Portela. São esperadas cerca de 3.000 pessoas no evento, que será realizado no Armazém da Utopia, no Cais do Porto. A comemoração também contará com um grande bolo de aniversário.

Na véspera, em reunião do Diretório Nacional, o PT deve divulgar documento defendendo Lula e criticando a condução da operação Lava-Jato. Texto-base, que ainda pode sofrer alterações, trata as denúncias contra o petista como “um ataque a todo projeto de Nação que se assente na busca de justiça, igualdade, liberdade”, e afirma se tratar da “confissão maior, pelas elites golpistas, de que não conseguirão impor o retorno de uma dominação excludente”.

O documento deve apontar supostos abusos na condução da Lava-Jato, como violação de preceitos constitucionais como presunção de inocência, direito à defesa, exercício do contraditório, preservação da imagem, privacidade, dignidade e honra.

Um outro documento, com propostas alternativas à política econômica, também deve ser aprovado pelo Diretório Nacional. Esse texto deve propor aumento do crédito para a retomada da economia, redução da Selic, taxação de grandes fortunas e revisão da tabela do Imposto de Renda.

Outro tema na pauta do Diretório Nacional deve ser o futuro do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que deixou a prisão na última sexta-feira, depois de quase três meses, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava-Jato. Ele está com a filiação ao PT suspensa desde sua prisão.

No dia em que Delcídio foi preso, o presidente do PT, Rui Falcão, divulgou nota segundo a qual o senador não contaria com a solidariedade do partido.


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