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Tripofobia: Você sofre desse transtorno?

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Caracterizada como medo de aglomeração de buracos, a tripofobia causa uma série de reações fisiológicas nos indivíduos que sofrem com o transtorno, como taquicardia, asco, náuseas e até desmaios. A pessoa tripofóbica se sente angustiada frente a imagens, tanto reais quanto digitais, de buracos aglomerados de forma padronizada.

Para esclarecer dúvidas frequentes sobre a tripofobia, convidamos a psicóloga Ariana Krause, CRP (08/17743), para algumas informações precisas sobre o tema. De acordo com a profissional, a tripofobia não é classificada como uma doença no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, porém isso não significa que ela não exista, já que ela apresenta implicações reais na vida das pessoas.

Saiba as causas, os sintomas e esclareça suas dúvidas sobre a tripofobia. Como trata-se de um medo causado por estímulo visual, essa matéria pode conter conteúdos sensíveis para quem sofre de tripofobia.

Causas da tripofobia

Segundo a psicóloga Ariana, “as causas da tripofobia não são muito esclarecidas, porém uma das possíveis causas pode ser devido à lembrança, ou à memória de doenças que possuem aspecto de bolhas agrupadas, que lado a lado acabam se perpetuando por todo o corpo.”

Sintomas da tripofobia

Os sintomas da tripofobia, segundo a psicóloga, está no “desconforto e agitação no indivíduo que se vê frente a determinada estimulação visual”, nesse caso, os buracos ou padrões aglomerados.

Em casos mais graves, a psicóloga alerta que “o pânico também pode ocorrer, enlaçando medo e fuga em resposta ao pavor desorganizador da angústia.”

Ariana acha válido ressaltar que “sentir desconforto ao visualizar imagens com buracos aglomerados não significa que seja um caso de fobia. Para tanto, é necessário que a pessoa se sinta terrivelmente desconfortável e que isso esteja lhe atrapalhando no seu cotidiano.”

Tripofobia tem cura?
Segundo a psicóloga, assim como outras fobias e tipos de pânico, “o tratamento pode ser feito a partir de análise, ou então em casos mais graves podem ter acompanhamento de um médico psiquiatra.”


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