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Semsa descarta oito casos de microcefalia por zika vírus em Manaus

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O Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 27, pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) apontou que Manaus tem oito casos descartados de microcefalia causada pelo zika vírus. Quatro crianças que nasceram microcéfalas não tiveram como causa o vírus e mais quatro casos foram descartados devido ao perímetro cefálico estar do tamanho normal. A capital permanece com apenas um caso confirmado de microcefalia relacionado ao zika e seis casos estão em investigação.

A Semsa já notificou 3.178 pessoas com suspeita de zika vírus e 511 casos foram confirmados, 1.384 descartados e 1.283 estão em investigação, aguardando resultado de exame laboratorial. Do total dos casos notificados, 625 são de grávidas. Destes, 121 foram confirmados, 241 foram descartadas e 263 permanecem em investigação.

Os sintomas do zika vírus são semelhantes aos da dengue, que incluem febre, dor de cabeça, dor nas articulações e manchas vermelhas na pele e nos olhos. O tratamento é feito com remédios analgésicos, anti-inflamatórios e colírios, sendo proibido o uso de medicamentos com ácido acetilsalicílico, assim como acontece nos casos de dengue.

Único caso

Um bebê que nasceu no dia 10 de abril, na Maternidade Ana Braga, com perímetro cefálico de 28 centímetros foi o primeiro caso confirmado de microcefalia transmitida por zika vírus em Manaus. A mãe, de 18 anos, adquiriu a doença em Boa Vista (Roraima), aos dois meses de gravidez e chegou à capital amazonense com cinco meses. A Semsa está dando todo o apoio e acompanhamento tanto para mãe quanto para a criança nas unidades de saúde.

A criança está sendo atendida pelos pediatras e equipe profissionais do Ambulatório de Seguimento do Bebê de Alto Risco indicado pela Semsa.


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