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EUA flexibilizam requisitos para uso de remédio que induz aborto

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RIO — O FDA, órgão que regulamenta alimentos e medicamentos nos EUA, flexibilizou as exigências para o acesso a um remédio que induz o aborto, um movimento que pode expandir o uso deste procedimento.

A medida foi considerada uma vitória para grupos que defendem o aborto, que há anos lutam por mudanças na legislação.

As mudanças anunciadas esta quarta-feira reduzem o número de consultas necessárias ao médico — de três para duas — e aumenta o número de dias em que ela pode tomar a medicação para induzir o aborto — de 49 para 70 dias — após seu último período menstrual. Também foi reduzida a dosagem da droga mifepristona, de 600 miligramas para 200. Segundo muitas sociedades médicas, a dosagem anterior era muito alta, o que aumentava o custo do remédio e os efeitos colaterais do procedimento.

— Este é um grande passo para aumentar o acesso à medicação que pode ser usada para o aborto, além de atender as evidências científicas — comemora Elizabeth Ness, pesquisadora do Instituto Guttmacher, dedicado ao atendimento de mulheres com problemas de saúde reprodutiva.


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