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“Quem vai colocar o pão na minha mesa?”, questiona o ex-goleiro Bruno

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Quase dez anos após o assassinato de Eliza Samúdio, o goleiro Bruno falou pela primeira vez sobre o caso, ao programa Domingo Espetacular, da Record TV, e disse que está tentando sobreviver fazendo o que ama. “Eu gostaria de recomeçar a minha vida, mas fazendo aquilo que eu amo fazer. Opiniões cada um tem a sua. Eu quero voltar a trabalhar como atleta profissional…e eu vou voltar”, garantiu.

O goleiro, que havia sido anunciado oficialmente como reforço do Operário Várzea-grandense, do Mato Grosso, adversário do Santa Cruz na primeira fase da Copa do Brasil, não vai mais atuar pelo clube, depois das críticas recebidas pela contratação. “Quando chegaram a conclusão que não iriam mais me contratar não falaram mais comigo, eu fiquei sabendo por parte da imprensa”, questionou.

Na reportagem, Bruno defende o direito de exercer a sua profissão. “Porque eu não posso voltar a fazer o que gosto? A ressocialização de um preso a sociedade também é responsável por ela. Do mesmo jeito que ela cobra que o ex-detento volte a trabalhar, ele tem que dar oportunidade”, cobrou.

Em relação ao crime, Bruno sustentou: “Não mandei matar ninguém”. Quando questionado sobre Bruninho, o filho que ele teve com Elisa Samúdio, o goleiro disse que um dia espera encontrá-lo. “Se eu encontrasse com meu filho a primeira coisa que eu falaria era pedir perdão. Se ele vai me perdoar? Isso vai ficar a critério dele. Eu vou respeitar a decisão dele”, contou.


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