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Neymar usa avião de empresa investigada

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São Paulo O avião de Neymar, cujo bloqueio foi determinado pela 7ª Justiça Federal, pertence à SFG Aircraft, uma empresa americana investigada pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) por causa de um contrato simulado com uma operadora aérea paraense. No caso do jatinho do jogador, um Phenom 100 fabricado pela Embraer, a responsável pela operação é a mineira Voar (Cooperativa de Usuários de Aeronaves em Regime de Propriedade Compartilhada), que não é parte nesse processo. Na certidão de propriedade de ônus reais da aeronave usada pelo capitão da seleção, a que o blog Panorama Esportivo, do GLOBO, teve acesso, nem ele, suas empresas ou seus pais têm seus nomes registrados. Segundo fontes da Receita Federal, a ausência de menção a eles pode se tratar de manobra para sonegação fiscal.

Os donos da empresa paraense foram denunciados pelo MP do Pará, acusados de crimes contra o sistema financeiro e sonegação de pelo menos R$ 683 mil em impostos. A investigação foi iniciada pela Receita, e o caso está no TRF-1. A tese é de que, no caso de Neymar, possa haver simulação contratual semelhante com a SFG, para sonegação fiscal.

A certidão constata que o jato é objeto de arrendamento operacional entre a SFG e a Voar, desde 2011.

— A aeronave foi objeto de arrolamento no processo judicial. Há informação da Neymar Sport e Marketing S/S Ltda. , por intermédio de seus advogados, de que o avião já foi vendido. A procuradoria requereu expressamente o bloqueio do bem — diz um procurador.

A assessoria de Neymar diz que “ele e suas empresas repudiam vazamento de informações de processo sigiloso e reforçam que recolheram devidamente os impostos”. A presidente da Voar não deu explicações sobre o jato. A SFG não foi encontrada.


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