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Fluminense vê crise se aprofundar e vai sob pressão para decidir permanência na Série A

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Futebol – A missão era difícil. O Fluminense precisava vencer o Atlético-PR por três gols de diferença para avançar à final da Sul-Americana. Mas se a classificação não viesse, o torcedor ao menos esperava deixar o Maracanã de cabeça erguida e com a certeza de que domingo o time entraria confiante contra o América-MG para escapar do rebaixamento no Brasileirão.

Mas deu tudo errado na noite desta quarta-feira. E a crise que poderia ser amenizada se aprofundou ainda mais. A nova derrota por 2 a 0 para o Furacão e a desorganização tática da equipe comandada por Marcelo Oliveira deixaram os torcedores ainda mais preocupados com o destino do clube em 2018.

Sem conseguir quebrar o jejum histórico de gols, que já dura 762 minutos, os jogadores chegam à rodada derradeira do Brasileirão ainda mais pressionados e com a confiança em baixa. Ficou claro que o fator psicológico pesou em algumas ocasiões, principalmente nas finalizações – chutes para fora ou furadas ocorreram aos montes. Sorte de equipe e torcida que em caso de nova derrota uma combinação de resultado (derrota do Vasco ou empate da Chapecoense) ainda impede a queda.

Daí em diante o que se viu foi um time abatido que já não tinha forças para reagir. A torcida ainda tentou empurrar por mais algum tempo. Mas antes do intervalo a trégua pedida pelo presidente Pedro Abad no começo da semana para as duas partidas decisivas havia acabado. Xingamentos ao mandatário e gritos de “time sem vergonha” começaram a ecoar. No 2º tempo, clarões nas arquibancadas denunciavam que parte dos torcedores já deixava o estádio. Os gritos de apoio viraram silêncio.

Em um dos camarotes, Abad passou a ser hostilizado com mais ênfase por torcedores próximos. Alguns ameaçaram até invadir o local, mas foram impedidos por seguraças. Por causa do tumulto, o presidente se retirou.

Após a partida, mais xingamentos aos jogadores e ao mandatário na saída do estádio. Confrontos entre torcedores e policiais no portão de saída do ônibus obrigou os jogadores a esperarem para deixar o Maracanã.

Sob revolta e desconfiança da torcida, o Fluminense tem quatro dias para juntar os cacos, recuperar o psicológico dos jogadores e entrar em campo domingo para evitar que a temporada decepcionante se transforme em um vexame histórico.

Fonte: GloboEsporte


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