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Da ovação em campo ao silêncio no vestiário, Inter volta ao topo após 800 dias e faz torcida sonhar

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Futebol – Um a um, os colorados trocam abraços efusivos no centro do gramado e vibram com a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, nesta quarta-feira, no Beira-Rio. Mas o extravaso só fica completo minutos mais tarde, com o apito final da derrota do São Paulo para o Atlético-MG, a milhares de quilômetros dali, no Independência. A combinação de resultados alavanca o Inter à liderança do Brasileirão ao término da 23ª rodada. E faz eclodir uma ovação dos mais de 33 mil torcedores aos comandados de Odair Hellmann.

A festa que emana das arquibancadas serve como desabafo de uma torcida que vê o time assumir a ponta da tabela pela primeira vez após 811 dias – desde a 8ª rodada do Nacional em 2016. Mas a euforia não tem a ver apenas com o tempo. Em quase dois anos, o Colorado amargou o primeiro e único rebaixamento de sua história, peregrinou pelos tortuosos caminhos da Série B em 2017 e viveu “jogo a jogo” a competição até chegar ao topo. Até resgatar a autoestima do torcedor, que já se permite sonhar de vez com o título

Ainda eufórico, o treinador reúne jogadores e integrantes da comissão técnica para fechar o círculo no meio-campo antes de saudar a torcida e deixar o gramado sob aplausos. No vestiário, porém, o “rugido” do Beira-Rio dá lugar ao silêncio, revelado por William Pottker em entrevista coletiva após a partida. Na zona mista, o atacante afirmou que houve pouca margem para festa ou conversas paralelas. E sim, mobilização e concentração imediatas para a próxima “batalha”, logo contra o maior rival, Grêmio, no Gre-Nal do próximo domingo. Com informações do Globo Esporte.


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