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Após decisão nos pênaltis contra o Santos, Atlético Huila fatura título da Copa Libertadores de Futebol Feminino

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Manaus – Com direito a disputa de pênaltis contra o Santos-SP, o Atlético Huila, da Colômbia, garantiu no domingo (02/12), o seu terceiro título na Copa Libertadores de Futebol Feminino, em partida realizada no maior palco da modalidade na região Norte, a Arena da Amazônia. Antes da partida que definiu o primeiro e segundo lugares da competição, o Iranduba da Amazônia entrou em ação, juntamente com o Coco Colo (Chile), para decidir a terceira colocação, que acabou ficando com a equipe amazonense, que também foi para os pênaltis e contou com defesas milagrosas da goleira Rubi.

A competição, que é organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em parceria com o Governo Amazonino Mendes, por meio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), foi encerrada com a brilhante apresentação dos bois Garantido e Caprichoso, que levaram os torcedores para dançar o “dois pra lá, dois pra cá” e fizeram a festa, com muitas músicas e magia, ao som do ritmo que tem a cara e a voz da Amazônia. Além dos bumbás, o evento contou com o toque de elegância da banda dos fuzileiros navais, que emocionaram os espectadores presentes.

Logo que começou a partida entre as finalistas da Libertadores Feminina e, sem contar conversa, o Santos abriu o placar com um minuto de jogo com gol da camisa 5, Brenda, que abriu na entrada da grande área e largou um balaço para dentro da rede colombiana. No segundo tempo, o desejo de vencer do Huila cresceu e a equipe voltou mais organizada e ofensiva. Retribuindo o feito inicial do oponente, o Atlético Huila empatou, também no primeiro minuto do segundo tempo, e levou a disputa da finalíssima para os pênaltis. Nas cobranças, a resistência das colombianas falou mais alto. Até o terceiro chute estava tudo empatado, porém, na quarta cobrança, o Santos acabou desperdiçando a chance de gol, o que deixou mais favorável a situação para o Huila.

Com a responsabilidade nos pés e batendo consciente, Hazleydi Yorely converteu a cobrança e fechou o placar em 5 a 3, confirmando o título inédito da equipe colombiana na Libertadores Feminina 2018. Ela falou da sua responsabilidade sobre a bola título. “Quando meu técnico me escolheu para ser a quinta a chutar, ele o fez porque sabe da minha capacidade, e eu também confiei nas minhas convicções. Antes de pegar na bola eu já senti que seríamos campeãs. Foi o que aconteceu. Bati bastante segura e o título é nosso”, finalizou.

Além do título inédito, as campeãs da competição levarão para casa 50 mil dólares, mais troféu e medalhas, já o segundo lugar, garantiu medalhas e 35 mil dólares, seguido da terceira colocação, que faturou 20 mil dólares e medalhas.

Bronze – No tempo normal entre Iranduba e Colo Colo, a partida ficou empatada em 1 a 1, com gols de Djeni, pelo Iranduba, aos 43 minutos do primeiro tempo, e Nubiluz, camisa 5, aos 16 minutos do segundo horário. Mesmo com esse resultado, o Iranduba sagrou seu lugar no pódio e faturou a terceira posição na competição, vencendo as chilenas nas disputas de pênaltis após belíssimas defesas da goleira Rubi, que foi a protagonista da vitória do time da casa ao defender três cobranças do Colo Colo.

Dever cumprido – Com o sentimento de dever cumprido, o técnico do Iranduba, Igor Cearense, falou do propósito alcançado pela equipe. “Eu tenho um sentimento de alegria hoje. Me sinto muito grato por tudo que a torcida nos fez. Então, reunimos a equipe e tivemos esse comprometimento de conseguir esse terceiro lugar, pois estávamos devendo isso ao nosso torcedor. Portanto, mesmo com uma jogadora a menos, fizemos todo o possível e deu certo. A equipe deu as mãos, se uniu, e conseguimos um bom resultado”, disse.

Santas defesas – Com o desejo de ajudar a equipe, Rubi disse suas defesas foram coisa de Deus. “Antes do Igor (Cearense) me falar que eu iria entrar, alguma coisa me soprou no ouvido e disse “Você vai entrar e vai pegar”. Eu até achei engraçado, mas foi o que aconteceu. Era um enorme desejo do meu coração de ajudar o Iranduba, então o professor teve a sabedoria e a ousadia de um treinador, me colocou no finalzinho e deu certo. Gratidão define tudo isso”, afirmou.


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