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Fernando Alonso anuncia despedida da Fórmula 1 no fim da temporada 2018

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Esportes – Fernando Alonso fez mistério nas redes sociais nos últimos dias sobre um eventual anúncio. E, de fato, ele veio nesta quarta-feira. Bicampeão mundial de Fórmula 1 em 2005 e 2006, o espanhol confirmou nesta terça-feira sua despedida da categoria ao fim da temporada deste ano. O espanhol postou um vídeo nas redes sociais no qual faz um agradecimento à F1.

– Depois de 17 anos maravilhosos neste esporte incrível, é hora de eu fazer uma mudança e seguir em frente. Aproveitei cada minuto dessas temporadas incríveis e não posso agradecer o suficiente às pessoas que contribuíram para torná-las tão especiais. Ainda há vários grandes prêmios para esta temporada, e vou participar deles com mais comprometimento e paixão do que nunca – disse Alonso, que, no entanto, ainda não confirmou o que fará em 2019, se apenas correrá o Mundial de Endurance (WEC) pela Toyota, ou irá para a Fórmula Indy.

Vitórias e polêmicas na F1
Alonso estreou na Fórmula 1 em 2001, pela modesta equipe Minardi. No ano seguinte, passou a atuar como piloto de testes da Renault, pela qual passou a competir em 2003. Logo no primeiro ano na equipe, tornou-se o pole position e vencedor mais jovem da história, ao ganhar na Hungria. Em 2005 e 2006 faturou seus dois títulos, acabando com o domínio de Michael Schumacher.

O espanhol se transferiu para a McLaren em 2007, mas entrou em rota de colisão com o jovem Lewis Hamilton, acusou o chefe Ron Dennis e o time de favorecer o novato por ser inglês, e ainda denunciou à Federação Internacional de Automobilismo a espionagem da equipe em relação à Ferrari.

Sem clima, Alonso voltou para a Renault, que não fez um grande carro. O espanhol só venceu quando foi beneficiado pela manobra da Renault em mandar Nelsinho Piquet bater de propósito em Singapura para favorecer sua estratégia. Depois de um ano apagado em 2009, Alonso se transferiu para a Ferrari, levando um forte patrocínio de um banco espanhol.

Alonso teve uma grande chance de vencer o campeonato logo em 2010, mas a Ferrari errou na estratégia na última corrida do ano, em Abu Dhabi, e o espanhol perdeu o título para Sebastian Vettel. O bicampeão nunca teve um carro dominante na Ferrari, mas ainda foi vice-campeão em 2012 (perdendo o título na última corrida) e 2013. A equipe italiana não se achou no começo da era dos motores híbridos, em 2014, e Alonso decidiu deixar o time.

Por incrível que pareça, ele voltou para a McLaren, que reeditava uma parceria com a Honda que havia sido vitoriosa no fim dos anos 1980. Mas o fabricante japonês teve muitos problemas no retorno, e Alonso prova a prova ficava cada vez mais irritado. A McLaren rompeu com a Honda no fim de 2017 e passou a correr com motores Renault, mas o carro também não se mostrou competitivo, e, aos 37 anos, Alonso perdeu a paciência de vez.

Motivado pelo desafio de vencer a Tríplice Coroa do automobilismo, formada pelo GP de Mônaco (vencido por Alonso em 2006 e 2007), as 500 Milhas de Indianápolis e as 24 Horas de Le Mans, o espanhol mudou o foco de sua carreira. Arriscou correr nas 500 Milhas de Indianápolis em 2017 e chegou a liderar, mas abandonou. E, este ano, apostou as fichas no Mundial de Endurance (WEC), tendo vencido em Le Mans.

Fonte: GloboEsporte


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