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Emanuel é homenageado em Copacabana após encerrar a carreira

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Nas emblemáticas areias de Copacabana, onde o vôlei de praia ganhou impulso e conquistou o mundo, Emanuel, o mais vitorioso jogador brasileiro da modalidade, foi homenageado neste domingo durante o Grand Slam do Rio de Janeiro. O ídolo, que fez sua última partida na sexta-feira, foi reverenciado pelo público, família, amigos e por toda a comunidade do voleibol, particularmente por aqueles que estiveram juntos com Emanuel na sua trajetória esportiva.

Ouro nos Jogos Olímpicos Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008 com Ricardo, e prata em Londres 2012 com Alison, Emanuel recebeu placas comemorativas oferecidas pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), pelo Banco do Brasil e pelo Ministério do Esporte, além de uma passagem aérea com direito a acompanhante, ofertada pela Gol, e um quadro retratando seus momentos mais marcantes nos 25 anos de sua vitoriosa trajetória.

Ao lado da esposa Leila, dos filhos Lukas e Mateus e dos pais Fernando e Maria, Emanuel recebeu o quadro com a linha do tempo de sua trajetória esportiva dos ex-companheiros Ricardo, Alison e Clésio Prado, e dos técnicos Cajá, Letícia Pessoa e Rossini, que treinaram o homenageado. Sob aplausos do público, Emanuel agradeceu aos que participaram de sua vida esportiva.

– Todas as pessoas que estão aqui agora representam um pedaço de minha vida esportiva, todos foram muito importantes, família e companheiros de voleibol. Tenho de dividir meus méritos com eles – comentou Emanuel a respeito do passado, mas já apontando para o futuro.

– Espero que aqui em Copacabana, dentro de poucos meses, possamos comemorar muitos triunfos do vôlei de praia brasileiro nos Jogos Olímpicos – completou.

Clésio Prado, primeiro parceiro de Emanuel, paranaense de Curitiba como o homenageado, considerou uma honra participar deste momento histórico.

– Emanuel é um ídolo, maior campeão da modalidade. Temos uma parceria de garotos. Jogamos juntos um torneio anual da CBV aqui em Copacabana, em 91, evento que definiu as duplas para o Circuito Banco do Brasil, que começou naquele ano. Assisti ao último jogo do Emanuel na sexta-feira. Chorei antes e depois. Grande emoção. Ele é uma pessoa de enorme valor também fora das quadras, por sua postura, pelo zelo que tem com o próximo, e isso supera todos os títulos. Não é à toa que o chamo de “Mano”, é o irmão que a vida me deu – disse Clésio, que formava com Emanuel a dupla apelidada de Graveto e Espeto.


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