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Craques da seleção feminina dos EUA contestam desigualdade na remuneração de homens e mulheres

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Cinco das principais jogadoras de futebol dos EUA fizeram uma reclamação ao governo americano questionando a desigualdade na remuneração dada a homens e mulheres no esporte. As atletas, entre elas a renomada goleira Hope Solo e a meia Carli Lloyd, indicada à Bola de Ouro da Fifa em 2015, argumentam que o futebol feminino tem piores salários mesmo tendo desempenho mais relevante dentro de campo.

Foto: Carli Lloyd (direita)  Hope Solo (vermelho) e Megan Rapinoe (no topo).

— Os números falam por si só. Somos as melhores do mundo, já vencemos três Copas do Mundo, quatro Olimpíadas e a seleção masculina recebe mais dinheiro apenas para entrar em campo do que nós ganhamos por conquistar grandes campeonatos — acusou Solo, medalhista de ouro em Pequim-2008 e Londres-2012.

A reclamação foi entregue à Comissão de Pagamentos e Oportunidades Igualitárias, uma agência federal dos EUA voltada para fortalecer a legislação contra desigualdade de gênero. Além de Solo e Carli Lloyd, assinam o documento a atacante Alex Morgan, a zagueira Becky Sauerbrunn e a meia Megan Rapinoe. Todas participaram da conquista da Copa do Mundo de 2015, no Canadá.

Jeffrey Kessler, advogado das jogadoras e que também assina a reclamação, alega que as atletas da seleção feminina recebem apenas 40% do que os jogadores do time masculino dos EUA. Segundo Kessler, até mesmo os bônus por vitórias e diárias destinadas às atletas durante a última Copa do Mundo feminina foram inferiores ao que é normalmente pago aos homens.

— Este é o caso mais forte de discriminação contra atletas mulheres que eu já vi — resumiu Kessler.


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