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Companhias aéreas e aeroportos investem em aplicativos para facilitar vida de turista

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MIAMI – Para o americano Brett Fox, só de ficar em torno de um aeroporto já é difícil. Desde o check-in, passando pelos procedimentos de segurança até encontrar uma refeição que realmente queira, acrescenta, todos estes elementos só adicionam mais estresse para a sua viagem.

Só que, em uma viagem de férias com a família para as Bahamas, que saia do Aeroporto Internacional de Miami, ele descobriu um recurso no aplicativo da American Airlines, que oferecia um guia do local, onde ele conseguiu encontrar o restaurante La Carreta – um restaurante cubano onde tinha jantado anos antes, mas cujo nome ele não conseguia se lembrar.

– Minha esposa e eu tínhamos três filhos que estavam com fome”, disse Fox, um gerente de vendas que mora em St. Louis. Pelo celular, ele fez uma busca por restaurantes cubanos no aeroporto, encontrou o La Carreta, e o aplicativo “me mostrou exatamente onde ele estava e a melhor maneira de chegar lá.

Casos como o de Fox são parte de uma tendência crescente entre as companhias aéreas e os aeroportos, que têm usado smartphones e outras tecnologias para tornar a experiência de viagem mais suave e menos estressante.

Neste caso, o aplicativo da American usa o Wi-Fi local para proporcionar aos viajantes informações personalizadas e orientações, como mapas de aeroportos. Outros aplicativos usam sensores chamados balizas que podem ajudar os usuários a descobrir, por exemplo, as filasmais mais curtas nas áreas de segurança ou imigração.

Além do aeroporto de Miami, o aplicativo oferece os serviços de mapas do Aeroporto Internacional de O’Hare de Chicago e os aeroportos de San Jose e Phoenix. Porém, muitas outras companhias aéreas e aeroportos, como o Aeroporto Shiphol, em Amsterdã, a casa da KLM, também usarão esta tecnologia.

Albert van Veen, diretor de informação do aeroporto de Amsterdã, disse que seu aplicativo pode ajudar a reduzir o estresse dos passageiros e criar uma viagem perfeita “sem o incômodo de verificar documentos em papel o tempo todo.”

– Informação e sinalização em um nível pessoal são elementos cruciais para atingir essas metas.

Van Veen disse que uma pesquisa em Schiphol descobriu que 50% dos viajantes não consegue encontrar o que eles querem nos aeroportos. “

– Nosso objetivo é ser o melhor aeroporto do mundo e, por iisso, temos que oferecer uma experiência incrível.

Muitos dos novos sistemas exigem viajantes que baixem um aplicativo de uma companhia aérea ou do próprio aeroporto. Uma pesquisa realizada no ano passado pela SITA, empresa que desenvolve tecnologias para aeroportos como de Nice, na França e o próprio de Miami, constatou que 30% dos aeroportos em todo o mundo “têm planejando grandes investimentos em tecnologia ao longo dos próximos três anos”.

O Terminal 2 do Aeroporto Internacional de San Francisco, por exemplo, está testando um sistema para um aplicativo que ajudar os viajantes com deficiência visual, com o uso de instruções de áudio, a encontrar o caminho para portões, restaurantes e tomadas de energia.

E os aeroportos de Austin e de Cincinnati avaliam o tempo de espera no controle de segurança e exibem as informações em monitores de terminais. O Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, exibe o tempo de demora nas filas de segurança, alfândega e de imigração em monitores.

Na Europa, o aplicativo da empresa EasyJet, desenvolvido no Aeroporto de Gatwick, nos arredores de Londres, auxilia os viajantes assim que se aproximam do aeroporto, dizendo onde podem despachar a bagagem e fornecer orientações ao seu portão.


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