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Barrado pelo Detran, rapaz troca de roupa com a mãe para fazer prova prática e foto viraliza

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São Paulo – Uma decisão inusitada “salvou” o exame de habilitação em motocicleta do jovem Bruno Hatamoto, de 18 anos, em Campinas (SP), e viralizou na web. Usando bermuda no dia da prova, ele foi barrado pelo Detran-SP. Para não perder a chance, o jeito foi trocar de roupa com a mãe, que, por sorte, usava uma calça legging. A postagem com a foto dos dois garantiu milhares de compartilhamentos e curtidas nas redes sociais.

O exame ocorreu na última segunda-feira (5) e, até as 12h desta quarta (7), já eram mais de 40,5 mil retweets e 20 mil compartilhamentos do post no Facebook.

A troca de roupa aconteceu rapidamente dentro do carro. No retorno ao local da prova, os olhares de quem também aguardava o exame foram inevitáveis. Nada que afetasse mãe e filho, que, no fim, teve sucesso e passou sem perder pontos.

“Saí do carro e todo mundo começou a olhar estranho, dar risada, mas foi de boa. Tirei a foto para mostrar pro meu pai e depois para meus amigos. Coloquei no Face e duas horas depois já estava com mais de mil curtidas. Foi duplicando, triplicando. Depois, não parava mais”, conta o rapaz.
Segundo ele, essa foi a primeira vez que um post dele viralizou. “É legal, mas não estou acostumado. Minha mãe gostou. Tô dando risada”.

https://twitter.com/BHatamoto/status/960638345033416704/photo/1?ref_src=twsrc%5Etfw&ref_url=https%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fsp%2Fcampinas-regiao%2Fnoticia%2Fbarrado-pelo-detran-rapaz-troca-de-roupa-com-a-mae-para-fazer-exame-e-foto-viraliza.ghtml

Em busca de uma calça

Bruno havia chegado com antecedência de 20 minutos ao local da prova e foi possível pensar alternativas para solucionar o problema. No entanto, não dava tempo de voltar em casa para se trocar. O encontro com um amigo – que usava calça comprida – parecia resolver a questão, mas ele prestaria prova no mesmo horário de Bruno.

A mãe, a psicóloga Eleni Hatamoto, conta que chegou a pedir ajuda em uma vidraçaria.

“Tive a ideia de entrar numa vidraçaria e perguntar para o dono se tinha uma calça [de funcionários] sobrando, mas ele disse que não. Perguntei se teria alguma loja na região para comprar e ele desconhecia”, conta.

Foi então que os dois se olharam e perceberam que a solução era muito mais fácil.

“Tivemos a ideia de trocarmos: eu vestir o shortão dele e ele vestir a minha legging. Foi a sorte! Se eu estivesse com outra roupa, ele perderia a prova”, lembra.
“Mãe é mãe, né. Foi supertranquilo. Minha mãe sempre está comigo”, diz Bruno.


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