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Whindersson Nunes, Luisa Sonza, Nego Di e Jojo Todynho sofrem perseguição após criticarem Governo Lula sobre tragédia no RS; veja vídeos

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Whindersson Nunes, Luisa Sonza, Nego Di e Jojo Todynho sofrem perseguição após críticas ao Governo Lula sobre tragédia no RS; veja vídeos

Brasil – A onda de críticas dirigidas ao Governo Federal, especificamente à gestão do presidente Lula (PT), pelo atrasos dos repasses de recursos diante da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, tem resultado em uma série de retaliações contra artistas que ousaram levantar suas vozes contra a falta de assistência.

Entre os afetados por essa reação, destaca-se o renomado comediante Whindersson Nunes, cujas críticas no Twitter foram rebatidas pela própria primeira-dama, Janja, acusando-o de machismo. Essa troca de farpas rapidamente ganhou destaque na imprensa, que replicou as acusações, expondo ainda mais o artista.

Luisa Sonza

Luisa Sonza, que é natural do Rio Grande do Sul, não conseguiu ficar calada. Mesmo fazendo parte das artistas que é agenciada pela Mind8, que tem relações com a Rede Globo, a cantora cobrou as autoridades federais e estaduais ligadas ao PT pela falta de recursos às famílias. Conhecida por sua atuação solidária, não escapou das críticas da grande mídia, apesar de mobilizar esforços para arrecadar fundos e promover um show beneficente em prol dos desabrigados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a artista foi atacada pela grande mídia. Matérias negativas sugeriram que a artista, antes queridinha da Globo, estaria se complicando ao criticar o Governo.


Nego Di

O humorista Nego Di, outro nome notável, utilizou suas redes sociais para denunciar a falta de assistência tanto do Governo Federal de Lula quanto do Governo Estadual de Eduardo Leite. No entanto, suas postagens engajadas lhe renderam ataques diretos por parte da mídia alinhada ao PT, destacando-o como alvo principal de suas críticas.

 

 

Jogo Todynho

Jojo Todynho, reconhecida por sua autenticidade, também decidiu criticar abertamente o Governo Lula, o que resultou em manchetes negativas por parte dos jornais ligados à grande mídia apoiadora do ex-presidente.

 

 

Tragédia

A manhã desta sexta-feira (10) trouxe novos números sobre a maior tragédia climática registrada na história do Rio Grande do Sul, divulgados pela Defesa Civil estadual. Nas últimas 24 horas, o trágico saldo de mortes aumentou, elevando-se para 113 vítimas, com uma morte ainda sob investigação.

Além do número de mortos, as autoridades gaúchas informaram que 756 pessoas ficaram feridas e 146 ainda estão desaparecidas em decorrência das tempestades e enchentes que castigam o estado desde o final de abril.

 

 

As consequências desses eventos catastróficos refletem-se também no deslocamento massivo de pessoas, com 406,7 mil tendo sido obrigadas a abandonar suas residências devido às intensas chuvas. Dentre elas, 69,6 mil encontraram abrigo em centros de acolhimento, enquanto outras 337,1 mil estão alojadas em casas de familiares ou amigos.

 

 

A devastação alcançou a esfera municipal, com 435 dos 497 municípios gaúchos afetados de alguma maneira pela tragédia, totalizando 1,9 milhão de pessoas atingidas em todo o estado.

 

 

A situação ainda é de alerta máximo, com previsão de novos temporais no Rio Grande do Sul. A metade norte do estado, incluindo importantes cidades como Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Santa Maria e Passo Fundo, está sob o mais intenso alerta meteorológico, classificado como “perigo”.

Quanto ao nível do lago Guaíba, uma referência importante em Porto Alegre, registrou-se uma redução para 4,74 metros, conforme medição realizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Apesar da diminuição, o nível permanece acima da chamada “cota de inundação”, estabelecida em 3 metros.

Especialistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) alertam para a possibilidade de um aumento nos próximos dias, caso as chuvas se intensifiquem, podendo atingir novamente os 5 metros. Contudo, caso as chuvas não se confirmem, a tendência é de redução gradual, ainda mantendo-se acima de 4 metros por mais de uma semana.

 


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