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Drogas, rituais e omissão de socorro: veja tudo o que se sabe sobre a morte de Djidja Cardoso; assista vídeos

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veja tudo o que se sabe sobre a morte de Djidja Cardoso

Manaus – Desde a manhã dessa terça-feira (28), quando foi noticiado que a ex-sinhazinha da fazenda do Boi Garantido, Djidja Cardoso, havia sido encontrado morta dentro de casa, em Manaus, houveram questionamentos acerca da causa de sua morte. Familiares relataram que, infelizmente, a empresária de 32 anos estava fazendo o uso abusivo de entorpecentes, junto com a própria mãe, o irmão e cunhada.

O Portal CM7 Brasil esteve presente no velório da querida ex-sinhazinha e conversou, com exclusividade, com a prima de Djidja, a senhorita Poliana Cardoso. Em entrevista, a familiar alegou que todos sabiam o estado lastimável em que a empresária estava e revelou que foi impedida de conversar com ela.

“A mãe, irmão e alguns funcionários da empresa dela impediram a nossa entrada na casa. A família [o restante] foi proibida de entrar, mas nós fizemos Boletim de Ocorrência (B.O), fizemos o que nós podíamos fazer pra tentar ajudar, mas não tivemos sucesso e infelizmente aconteceu o pior”, disse Poliana, buscando não entrar em tantos detalhes.

Veja vídeo:

No entanto, uma tia de Djidja, identificada como Cleomar Cardoso, foi mais incisiva, e disse que a sobrinha morreu por omissão de socorro da mãe, que impedia familiares de internarem a ex-sinhá. Segundo a tia, a casa de Djidja se tornou uma verdadeira Cracolândia, onde até funcionários do salão Belle Femme, pertencente à vítima, frequentavam para usar drogas.

Veja:

Nesse sentido, um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, aparece escondendo supostamente um frasco de Quetamina, substância usada como anestésico para cavalos. Esse momento foi registrado no dia 16 de abril, enquanto a família assistia à final do Big Brother Brasil.

Veja:

Familiares próximos dizem que a ex-sinhá, a mãe dela, Cleusimar, e o irmão, Ademar, estavam fazendo o uso de substâncias ilícitas em uma espécie de ritual, acreditando que conseguiam transcender e se conectar com seu verdadeiro eu e com o além. Durante esse uso abusivo, eles teriam desenvolvido a dependência química.

Aúdio de Cleusimar

Veio à tona um áudio atribuído a Cleusimar, onde ela defende o uso de drogas psicodélicas para o ‘autoconhecimento’. Ela diz que, com cannabis e cogumelos alucinógenos, aliados a meditação, seria possível até sua irmã falar com um filho que faleceu.

Além das drogas para meditação, autoconhecimento e se conectar com o mundo espiritual, eles ainda defendiam a teoria da reencarnação como aprendizado.

Ouça áudio:

Teoria reforçada pelo irmão

Em junho de 2023, Ademar realizou uma postagem em seu Instagram que consistia numa imagem que questionava: “estamos presos na Roda de Samsara?”, trazendo à tona a crença na roda da vida budista.

O irmão de Djidja tentou influenciar seus seguidores a se conectarem com universo, para evoluírem e saltarem para a 5ª dimensão, que seria uma espécie de paraíso, onde não há morte, assim todos estariam livres da “Roda de Samsara”,  no qual o devoto acredita que todos os seres renascem e morrem, de forma contínua e indefinidamente.

De acordo com os elementos espirituais que a família compartilhava, pode-se entender que a religião que fundamentava os supostos rituais seguiam um sincretismo entre o budismo, o espiritismo e o xamanismo. Além do Samsara, os cultos viam nos cogumelos alucinógenos e em outras drogas uma porta para experiências enteógenas, capazes de possibilitar o contato com os mortos, espíritos e o universo cósmico.

Veja: 

Toda a teoria expressada por Ademar também é defendida pela mãe dele e de Djidja, Cleusimar, que alegou para uma irmã que a realidade que vemos não passa de uma matrix, uma simulação da realidade.

O uso abusivo de drogas, aliado a essa crença, impediu que os familiares socorressem Djidja em tempo hábil, uma vez que acreditava-se que o estado letárgico da ex-sinhazinha não passava de transe.

Um vídeo, que vazou em aplicativos de mensagens instantâneas, mostra a calmaria de Cleusimar e Ademar vendo Djidja morta. Em um determinado momento, a mãe diz para deixar a ex-sinhá quieta, como se estivesse tudo bem.

“Por que quando eu toco nela ela volta? Me explica!”, questiona Cleusimar nas imagens, como se Djidja estivesse em uma rápida imersão no mundo dos mortos e logo voltaria.

Veja vídeo:

Namorada de Ademar

Outra jovem que está seguindo os mesmos passos do uso de drogas agregado a essa crença é Audrey Silveira, que é casada com irmão de Djidja, Ademar.

Audrey que, assim como Djidja, participou do A Bordo O Reality, está irreconhecível, e foi filmada delirando, com uma seringa na mão, após supostamente aplicar quetamina na veia.

Veja vídeo:

Ela já teria sido internada, mas não concluiu o tratamento.

Acusação de que mataram a própria avó

Áudios de familiares de Djidja vieram à tona e estão causando polêmica. Neles, os parentes alegam que foi aplicado na avó da ex-sinhá, uma idosa de 82 anos, identificada como Maria Venina, anabolizantes que a fizeram morrer.

Um primo, que seria médico, ficou revoltado e espantado com a tomografia que viu de sua avó. Segundo ele, a mãe de Djidja e o irmão a drogaram e são culpados por essa fatalidade.

Ouça áudios:


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