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Antônio Lopes assume assessoria de comunicação da Polícia Civil no lugar de Wallace Bryan acusado de agressão e abusos por jornalistas

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O jornalista Antônio Lopes, assume nesta quarta-feira (16), a assessoria de comunicação da Polícia Civil do Amazonas, na vaga de Wallace Peixoto, como “Wallace Bryan” denunciado por um grupo de jornalistas de cometer assédio sexual e moral, abuso de poder e autoridade e porte ilegal de armas e agressão a presos.

O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes cobrou uma posição exemplar do delegado -geral da Polícia Civil, Francisco Sobrinho, sobre as denúncias. Sobrinho exonerou ontem (15) Wallace, depois da enxurrada de denúncias contra o coordenador de comunicação da PC, que de acordo com os jornalistas ainda exercia a função sem ser jornalista possuindo apenas um registro de cinegrafista.20161116092803wallace

Fontes determinou ainda que delegado federal Arlindo Almada, da Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), abriu inquérito para apurar as graves denúncias contra o ex-assessor.

Nesta quarta-feira, 16, está marcada audiência na Corregedoria-Geral da Polícia Civil para ouvir as sete vítimas. Uma delas, a estagiaria Ariana Silva, continua trabalhando na Assessoria de Imprensa fazendo trabalho administrativo, apesar de cursar jornalismo.

As denúncias contra Wallace foram feitas por 14 jornalistas, que atuaram e atuam na assessoria da PC-AM, na semana passada. O grupo relatou no Boletim de Ocorrência (BO) as séries de ofensas sofridas e ainda afirmou que o ex-assessor exerce um cargo de chefia sem ser graduado em Jornalismo, utilizando um registro profissional de terceiros.

As denúncias

As vítimas registraram um Boletim de Ocorrência (BO), no dia 3 deste mês, na Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), denunciando o caso com relatos de frequentes casos de assédio moral, como gritos, ofensas, intimidação, além de ameaças de demissões, inclusive comunicando em redes sociais.

De acordo com a denúncia Wallace Bryan, como ele gosta de ser chamado, se passava por policial civil, usava arma de fogo, e agredia verbalmente familiares de presos, além de agressão física a presos em delegacias.walace-2


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