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Presidente da Virada Feminina no Amazonas, Cileide Moussallem, emite nota de repúdio contra o senador Eduardo Braga

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A presidente da Virada Feminina no Amazonas, Cileide Moussallem, emitiu uma nota de repúdio ao comportamento agressivo que o senador Eduardo Braga teve com a Ministra da Secretaria, Flávia Arruda. Em um trecho da nota, Moussallem pontua que Braga não representa os amazonenses e que a ministra deve tomar todas as medidas cabíveis para que não volte a ser atacada por ele.

 

Cileide Moussallem – Presidente da Virada Feminina no Amazonas

“Em nome das mulheres amazonenses, brasileiras e mães da família, venho a público manifestar minha indignação com a conduta antiética do senador Eduardo Braga, que agrediu verbalmente e psicologicamente a Ministra Flávia Arruda, por pura politicagem e perseguição ao Governo Bolsonaro.

É inadmissível que uma mulher trabalhadora e de família, seja alvo de um ataque agressivo como este por simplesmente fazer o seu dever. Anseio então que Flávia tome todas as medidas cabíveis contra o senador Eduardo Braga, para que o mesmo respeite as mulheres.

Ressalto, também, que Braga não representa a população do Amazonas, que é acolhedora. O mesmo tornou-se um parlamentar que trabalha para si, não mais para o povo”, finalizou Cileide Moussallem.

O ocorrido

Na última quinta-feira (09), a Ministra da Secretaria do Governo Bolsonaro, Flávia Arruda, foi vítima de um ataque realizado pelo senador Eduardo Braga (MDB). A agressão verbal ocorreu por meio de um telefonema, feito por Braga.

Flávia Arruda – Ministra da Secretaria

Flávia foi atacada com berros e palavrões pelo senador Eduardo Braga que, possesso, gritou e a ofendeu por causa de emendas parlamentares que, segundo ele, o Palácio do Planalto lhe prometera liberar, mas não o fez.

Eduardo Braga – Senador

A ministra sequer conseguiu finalizar a ligação, pois estava aos prantos, e passou o telefone para o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que tentou contornar a situação.

Após o ocorrido, a ministra se manifestou sobre o episódio e afirmou que: “Gritos não me amedrontam. O episódio, infelizmente, demonstra que o machismo atrasado ainda resiste às mulheres que assumem posições relevantes na política brasileira. Vou continuar a interlocução com o Congresso com diálogo, serenidade e, sobretudo, com transparência”, finalizou Flávia Arruda.

Vale ressaltar também que a situação vem sendo bastante debatida, e gerando revolta. Segundo especialistas, foi totalmente deselegante o senador ligar para a ministra para cobrar algo que deve ser discutido dentro do Palácio do Planalto.


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