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PGR pede ao STJ que investigações contra os donos milionários da Sonoar sejam enviadas à Justiça do Amazonas

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Amazonas – Nesta segunda-feira (26), a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que sejam enviados para a Justiça Federal do Amazonas todas as investigações da Operação Sangria, que citem o suposto esquema de lavagem de dinheiro praticado pela empresa Sonoar, dos empresários Luiz Carlos Avelino Júnior e Luciane Andrade.

A Operação Sangria investiga as irregularidades nos contratos para a aquisição de respiradores pulmonares no combate à Covid-19, feitos em Abril de 2020. A empresa Sonoar adquiriu 28 respiradores de quatro empresas e revendeu por um valor muito acima do mercado para uma loja de vinhos.

A empresa Pulmonar Comércio de Equipamentos Biomédicos LTDA vendeu quatro destes 28 respiradores para a Sonoar. A Air Liquede Brasil LTDA vendeu mais 13 dos 28, já a Locmed Hospitalar LTDA vendeu apenas dois, assim como a White Martins Gases Industriais LTDA que vendeu cerca de nove respiradores, somando o total de 28.

Ao todo, a Sonoar gastou R$1 milhão na aquisição dos respiradores. No entanto, logo após adquirir os respiradores, a Sonoar os revendeu à FJAP por R$ 2,4 milhões, lucrando então R$1,4 milhões.

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De acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), após a empresa Sonoar receber da FJAP, ela foi em busca de comprar testes de Covid para distribuir este dinheiro e posteriormente vender, com valor superfaturado, para hospitais de Manaus os testes. Na casa de Luciane, a Polícia Federal apreendeu uma nota fiscal de compra de 10 mil kits de testes rápidos para Covid-19 pela Sonoar.

Veja documentos:


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