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Nomeação de Marcellus Campêlo, primo de Alessandra Campêlo, pode ter sido efeito de chantagem da deputada

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Brasil – Na manhã de terça-feira (15), o ex-Secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, foi ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que acontece no Senado Federal, em Brasília. A CPI apura ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e eventual desvio de verbas federais enviadas a estados e municípios.

Durante depoimento, Marcellus foi questionado pelo Senador Marcos Rogério (Democratas) sobre a sua nomeação como Secretário de Saúde do Amazonas. O Senador levantou dados que constam nas investigações da Polícia Federal e levantou hipótese de que Marcellus foi nomeado por influência da sua prima, deputada Alessandra Campêlo (MDB).

Marcos relembrou ainda que Alessandra foi relatora do Processo de Impeachment do Governador Wilson Lima na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), mas posteriormente votou a favor do arquivamento do processo, e após isso Marcellus assumiu a secretaria de saúde do Estado. O Senador contextualizou estes eventos em ordem cronológica, mas Marcellus negou que Alessandra tenha feito parte da sua negociação para ser Secretário de Saúde.

Defendendo a sua pele, e da família, Marcellus afirmou que entrou no cargo por mérito. Ele ainda citou que já possuía cargo no governo do estado, que atuava como Secretário de Infraestrutura e posteriormente foi realocado. Marcellus pediu exoneração do cargo no dia 7 de junho deste ano.

Vale ressaltar que atualmente Alessandra Campêlo está na cúpula do governo. Ela é a atual Secretária de Estado da Assistência Social (Seas). As investigações da Polícia Federal continuam e em breve irão apontar se a deputada foi intermediadora para que Marcellus fosse nomeado.

Veja vídeo:


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