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´Máfia dos Caixões´: suposto esquema de corrupção milionário vem à tona no Dia do Finados, em Manaus

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Manaus (AM) – Muitos são os escândalos que envolvem o nome de Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito da cidade de Manaus, dentre eles, está a ‘Máfia dos Caixões’.

Um suposto esquema de corrupção, liderado por gestores escolhidos por ele fez com que o sistema funerário de Manaus colapsasse diante do pior cenário já vivido pela população. A investigação ocorreu em 2020.

O Portal Em Tempo publicou em 3 de novembro do ano passado, que o ex-diretor financeiro de Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Maronilson Barros Monteiro, conhecido como Mauro, foi alvo da primeira fase da operação ‘Máfia dos Caixões’, deflagrada pela Delegacia Especializada em Combate à Corrupção, (Deccor), em Manaus.

Veja:

 

O diretor financeiro foi acusado de efetuar cobranças absurdas a empresários que forneciam urnas para o programa SOS Funeral da Prefeitura de Manaus. Após a denúncia e muita  polêmica dentro da Câmara Municipal,  Mauro foi exonerado da função.

Foto do galpão lotado de urnas destinadas ao programa SOS Funeral:

O secretário da Semasc na época era Elias Emanuel, que por conta dos fatos, saiu da pasta passando o cargo para o atual vereador Dante Souza (PSDB), que foi denunciado por empresários.

Ouça a denúncia:

Depois de muita polêmica, Dante deixou o cargo e foi substituído por Conceição Sampaio do mesmo partido. O sistema de saúde colapsou e mais de cem enterros aconteciam diariamente. O Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Amazonas (Sefeam), alertava que o estoque de caixões era insuficiente para atender a demanda da população.

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No entanto, as denúncias apontavam ainda que a secretária da Semasc, Conceição Sampaio, estaria se ‘livrando’ dos caixões em estoques fazendo enterros deliberadamente com urnas vazias.

Sem caixões para enterrar seus entes queridos, Manaus adotou enterro em covas rasas, um absurdo apoiado pelo ex-prefeito Arthur Virgílio, que repercutiu a nível internacional.

Sem alternativas, os cemitérios ficaram superlotados e sem espaços para novos sepultamentos.

No Dia dos Finados, o caso reflete em meio a dor e saudade de milhares de famílias  que se quer tiveram a oportunidade de enterrar seus entes queridos com dingnidade.

 


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