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Gestão desastrosa de Bi Garcia é responsável por fechamento de hospital em Parintins e MP-AM propõe CPI

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Amazonas – O promotor público da Comarca de Parintins, Marcelo Biratães de Souza Barros, sugeriu que fossem instauradas uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na saúde pública municipal de Parintins, intervenção do Estado no sistema de saúde e retirada da municipalização da saúde.

A declaração polêmica, dada em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Parintins no dia 7 de outubro, causou um verdadeiro alvoroço na Ilha Tupinambarana.

A justificativa utilizada por Marcelo foi em razão do fechamento do Hospital Padre Colombo e os impactos que isso causou na vida da população. Para ele, trata-se de incompetência administrativa do gestor público, o prefeito Bi Garcia, e toda a gestão em saúde do município.

“Os gestores municipais não estão se mostrando capazes de gerir a saúde no âmbito do município. Sendo assim, compete ao Estado exercer a sua função constitucional, inclusive, de retomar a saúde no âmbito de Parintins, no âmbito do Baixo Amazonas e reorganizar a estrutura do município. Já que o município tem se mostrado ineficiente, cabe ao Estado reorganizar e depois de reestruturar pode se tentar de novo a municipalização”, pontuou.

A ação do promotor se deu após constatar que na audiência, ao invés de discutir soluções para o fechamento do Padre Colombo, houve muitas trocas de acusações entre os responsáveis pela prestação de serviço de saúde em Parintins.

Repercussão nas redes

Nas redes sociais, o assunto ganhou destaque nos comentários de vários internautas, entre os quais o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Parintins, o advogado Juscelino Melo Manso.

A manifestação de Juscelino foi por meio de vídeo no Facebook, onde afirmou que ficou provado que em Parintins a saúde está longe de se tornar eficiente, capaz de atender às necessidades da população.

“O promotor de Justiça usou a tribuna também. Ele falou que o prefeito [Bi Garcia] e o secretário de Saúde [Clerton Rodrigues] não têm competência na saúde do município e sugeriu, inclusive, a intervenção imediata do Estado para que assuma seu papel na saúde de Parintins”, pontuou o advogado.


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