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Fracassado, Carlos Almeida tenta a todo custo voltar ao cenário político ao lado de Eduardo Braga

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Manaus (AM) – Tentando dar a volta por cima da carreira que se afundou precocemente, em apenas três anos, o vice-governador Carlos Almeida (sem partido), eleito em 2018, busca holofotes em meio a 423 mil mortes que o país carrega. Almeida é apontado de fazer politicagem em plena pandemia.

Com o jeito problemático e impulsivo que Carlos tem, não era surpresa que por onde ele passasse daria problema. Ainda na campanha para vice-governador do estado, em 2018, Almeida teve atritos com apoiadores e adversários políticos que questionavam o fato dele ter sido defensor de um projeto que beneficiava em R$50 mil as famílias de detentos mortos na rebelião de 2017 no Amazonas. Naquele ano Carlos era defensor público.

Mesmo assim, ainda em 2019 ele iniciou o seu mandato e foi um importante personagem na cúpula do governo, sendo nomeado Secretário de Saúde e posteriormente da Casa Civil. Carlos era articulador político do Governo, tinha o poder de indicar e exonerar secretários, tinha até mesmo as chaves do cofre do estado.

A fama supostamente subiu à cabeça de Carlos, e fez com que ele se autodestruísse e se rompesse com todos os seus aliados. Ele estava sumido, não fazia nem seu expediente na vice-governadoria.

No entanto, Carlos ressurgiu das cinzas  e tenta de tudo para chamar atenção. Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, na semana passada, o vice-governador do Amazonas afirmou que o colapso em Manaus foi resultado da “política de contaminação” de imunidade de rebanho, e ainda enfatizou, sem provas, que isso foi defendido pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e acusou tanto o presidente quanto o governador Wilson Lima, de serem os responsáveis pela variante do novo coronavírus em Manaus.

A estratégia de chamar atenção não deu certo, pois até o momento Carlos se quer foi chamado para depor da CPI da Covid. Nenhum senador manifestou interesse em ouvir seu depoimento.

Sem medo de mostrar as garras e continuar no poder, Carlos ainda realiza viagens ao Distrito Federal, que segundo circula nos bastidores da política, para traçar estratégias e atacar seus adversários. Até uma aliança com o senador Eduardo Braga (MDB) já existe.

 


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